Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2020 Edição: 11 ISSN: 2594-5106

Educação Interprofissional e a prática em saúde junto às populações LGBT e de mulheres

1Bruna Andrade Irineu,2GISLAYNE CRISTINA FIGUEIREDO,3PABLO CARDOZO ROCON,4ISABELA FERNANDES FREIRE DA SILVA,5CAROLINA FERREIRA PETERLE,6YAN CARLOS NOGUEIRA,7FERNANDA APARECIDA PIOVESAN,8Vera Lucia Rodrigues,9Bruna Natalia de Souza Sena
1COORDENADOR,2DOCENTE,3DOCENTE,4BOLSISTA DE EXTENSÃO,5BOLSISTA DE EXTENSÃO,6BOLSISTA DE EXTENSÃO,7BOLSISTA DE EXTENSÃO,8BOLSISTA DE EXTENSÃO,9BOLSISTA DE EXTENSÃO
brunairineu@gmail.com

RESUMO

A expressão “aprender juntos para trabalhar juntos”, utilizada por Reeves, serve de base para a construção de metodologias que buscam desenvolver competências para um trabalho em equipe efetivo. Nesse cenário se apresenta o programa PET-Saúde Interprofissionalidade com um dos objetivos de fortalecer a Educação Interprofissional em Saúde para discentes de graduação dos cursos de enfermagem, educação física, nutrição, psicologia, serviço social e medicina. A experiência em estudar de forma interprofissional tem possibilitado ampliar o olhar sobre a atuação dessas áreas de formação frente ao sistema público de saúde, mais especificamente em relação aos atendimentos de Mulheres e da população LGBT e compreender a necessidade de um trabalho integrado, articulado e colaborativo. A metodologia utilizada foi embasada no desenvolvimento de uma pesquisa documental e bibliográfica através das plataformas digitais SciELO, livros e websites governamentais. A compreensão do gênero como constituinte da identidade e o aprofundamento teórico sobre as distinções entre gênero e sexualidade possibilitaram um novo entendimento sobre masculinidade e feminilidade. Esses estudos visam ofertar aos discentes uma nova percepção sobre a atuação interprofissional frente às questões de gênero, desconstruindo a visão binária e dicotômica presente nos conceitos de “gênero” de muitas visões. Contudo, desafios como a dificuldade em reunir todos os integrantes da equipe interprofissional para a discussão de textos e de casos ou o planejamento de formação conjunta, ainda se fazem presentes. Outra dificuldade do trabalho interprofissional refere-se ao convívio, que exige uma exposição maior das limitações e das potencialidades dos estudantes e/ou trabalhadores, podendo essa convivência ocasionar conflitos entre os profissionais. Visto isso, destaca-se a necessidade da continuidade de projetos e cursos que disponibilizam aos estudantes e profissionais oportunidades para formação continuada com vistas a transformação de suas práticas cotidianas e a construção de novas formas de saber e de relações colaborativas.

PALAVRAS-CHAVE

Interprofissionalidade. Saúde. Gênero.