AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO
FUNCIONAL DE IDOSOS DO PROGRAMA LONGEVIDADE SAUDÁVEL
1Diogo Henrique de Sena Castro,2Daniel Morais Teodoro,3Deborah Luciliana Silva de Jesus,4Rafael Soldeira Santos,5Larissa Magalhães Thiesen,6Thiago Neves,7Carlos Alexandre Fett,8Waleria Christiane Rezende Fett 1OUTROS,2OUTROS,3OUTROS,4OUTROS,5MESTRANDO,6DOUTORANDO,7DOCENTE,8COORDENADOR AUTOR dsena5539@gmail.com
RESUMO
O Programa de extensão Longevidade Saudável-UFMT oferta atividades físicas para melhora da qualidade de vida, prevenindo e auxiliando no tratamento dos fatores de risco para a saúde de idosos aposentados da UFMT e comunidade externa. O programa é realizado por discentes do curso de educação física com supervisão do professor coordenador. Para melhor orientação nas atividades físicas um dos testes realizados é Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20 perguntas) que identifica idosos frágeis com possíveis declínios e que necessitam de cuidados específicos, relacionados à idade, autopercepção da saúde, atividades da vida diária, cognição, humor, mobilidade, comunicação e comorbidades múltiplas. Participaram do teste 159 idosos de 60 a 74 anos. Do total da amostra 72% consideraram a autopercepção de saúde como “excelente, muito boa ou boa” e nas atividades de vida diária acima de 90% não deixaram de fazer compras, de ter controle do dinheiro, de realizar pequenos trabalhos domésticos e de tomar banho sozinhos. Em relação à mobilidade acima de 90% responderam que são capazes de elevar os braços acima do nível do ombro e de manusear ou segurar pequenos objetos. A capacidade aeróbia/muscular dos idosos atinge os 80% do máximo e estão em ótimo estado de saúde. Quanto a dificuldade de caminhar ser um impeditivo par a realização de alguma atividade 91% deles disseram que não havia este problema; 92% não caíram duas vezes ou mais no último ano. Os aspectos da comunicação que são a visão (84%) e a audição (95%) mostraram que os idosos não possuem problemas que o impeçam de realizar atividades do cotidiano. Em relação às comorbidades múltiplas 85% não apresentaram nenhuma comorbidade e 15% apresentaram uma ou mais comorbidades. Pode-se concluir que a maioria dos idosos atendidos pelo programa não estão em vulnerabilidade clínico-funcional. A prática de exercícios na terceira idade favorece uma resposta positiva para manutenção da saúde, qualidade de vida e independência
PALAVRAS-CHAVE
Envelhecimento. Promoção à saúde. Índice de vulnerabilidade