1FLÁVIO DE REZENDE GUIMARÃES,2ISABELLA CRISTINA PEREIRA BRITTO,3MELISSA HARUMI SUMIYOSHI,4THELMA MICHELLA SADDI,5CARLOS EDUARDO PEREIRA DOS SANTOS 1COORDENADOR AUTOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4TÉCNICO ADMINISTRATIVO,5DOCENTE flavio.r.guimaraes@bol.com.br
RESUMO
Introdução. O Laboratório de Anatomia Comparada do curso
de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato grosso (UFMT), através
do projeto de extensão “Bicho por Dentro”, vem disponibilizando aos visitantes
do Zoológico dessa universidade, por meio do Museu de Anatomia de Animais
Silvestres, e ao público externo da UFMT, por meio de exposições itinerantes, um
acervo anatômico composto por esqueletos de várias espécies de animais
silvestres. O projeto tem objetivado levar conhecimentos sobre a anatomia dos animais
silvestres, semear o interesse pela ciência, oferecer um ambiente de educação informal,
servir de apoio para atividades didáticas e sensibilizar
o público para a necessidade da preservação da fauna silvestre. Procedimentos metodológicos. Os esqueletos
são preparados a partir da retirada das vísceras, pele e das grandes massas
musculares dos animais, sendo os ossos submetidos às técnicas de maceração e
clareamento, para após serem rearticulados. No museu e nos eventos itinerantes
os esqueletos são expostos em suportes acompanhados de placas com
informações sobre as respectivas espécies. A logística para tais eventos varia
de acordo com a distância, tempo de duração e o tamanho do local das exposições.
A quantificação do público e suas estratificações ocorrem conforme as
possibilidades da dinâmica de cada evento. Resultados.
Inaugurado em 2007, o projeto já teve seu acervo visto por mais de 58.000 pessoas,
abrangendo professores, estudantes da rede pública e privada e a comunidade em
geral de Cuiabá e de alguns municípios do interior do estado, incluindo alguns
pantaneiros, além de turistas. O acervo do museu vem aumentando e o projeto tem
possibilitado que seus estagiários vivenciem diferentes realidades socioeconômicas. Considera-se que o projeto tem alcançado seus
objetivos, a julgar pela quantidade e o perfil das pessoas atingidas, pelo
interesse do público, e por ter representado, ao longo desses anos, um espaço
de educação informal e de práticas didático-pedagógicas para, inclusive,
comunidades do interior.