A INTERFACE DA
PESQUISA COM EXTENSÃO APLICADOS A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1Adriana Cristina de Faria,2Patrícia Silva Matis,3Brunna Ribeiro da Silva,4Flávio de Rezende Guimarães,5Jose Ricardo de Souza,6Carlos Eduardo P dos Santos 1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4DOCENTE,5DOCENTE,6COORDENADOR adrianacristina_faria@hotmail.com
RESUMO
O
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas
universidades é prevista na Constituição Federal de 1988 e por essa razão é
desejável que essas atividades, que compõem o tripé na educação superior,
especialmente nas universidades públicas, sejam interconectadas nas diversas
áreas do conhecimento. Neste contexto o projeto de extensão Mostra de Projetos Integrados
Pro Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) teve por objetivo agregar
projetos de extensão que já eram desenvolvidos de forma fragmentada na temática
de educação ambiental, como: “Bicho por Dentro”, “Acervo Anatômico
Veterinário”, “Bio na Rua” e “ZooAÇÃO”. Além disso, espécimes de animais silvestres mortos na
rodovia, objeto do trabalho de pesquisa de fauna atropelada nas rodovias de
acesso ao Pantanal Matogrossense, foram destinadas, em parte, aos projetos de
extensão em educação ambiental, utilizados na Mostra para populações
ribeirinhas, quilombolas e rurais. A totalidade do acervo dos projetos integrados foi utilizado em
exposições itinerantes e interativas, nos quais o público em geral e, especialmente,
estudantes da educação básica podiam tocar nas peças e materiais enquanto
recebiam informações e orientações dos monitores formados por estudantes dos
cursos de ciências biológicas, medicina veterinária e zootecnia da UFMT. Além disso, haviam atividades lúdicas e jogos
educativos como um elétrico que procurava sensibilizar os players quanto
ao atropelamento de animais silvestres na rodovia. A interface da pesquisa,
extensão e ensino nesse caso, foram expressadas na Mostra, que por meio da
extensão, permitiu a inclusão social da ciência para populações distantes da
capital, especialmente àquelas em condições de vulnerabilidade social. Além
disso, gerou aprendizado produtivo pela
conexão de saberes, que se traduziu pela troca de conhecimentos acadêmicos e
cultura e vivência de populações tradicionais no estado de Mato Grosso.