Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2020 Edição: 11 ISSN: 2594-5106

A INTERFACE DA PESQUISA COM EXTENSÃO APLICADOS A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

1Adriana Cristina de Faria,2Patrícia Silva Matis,3Brunna Ribeiro da Silva,4Flávio de Rezende Guimarães,5Jose Ricardo de Souza,6Carlos Eduardo P dos Santos
1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4DOCENTE,5DOCENTE,6COORDENADOR
adrianacristina_faria@hotmail.com

RESUMO

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas universidades é prevista na Constituição Federal de 1988 e por essa razão é desejável que essas atividades, que compõem o tripé na educação superior, especialmente nas universidades públicas, sejam interconectadas nas diversas áreas do conhecimento. Neste contexto o projeto de extensão Mostra de Projetos Integrados Pro Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) teve por objetivo agregar projetos de extensão que já eram desenvolvidos de forma fragmentada na temática de educação ambiental, como: “Bicho por Dentro”, “Acervo Anatômico Veterinário”, “Bio na Rua” e “ZooAÇÃO”. Além disso, espécimes de animais silvestres mortos na rodovia, objeto do trabalho de pesquisa de fauna atropelada nas rodovias de acesso ao Pantanal Matogrossense, foram destinadas, em parte, aos projetos de extensão em educação ambiental, utilizados na Mostra para populações ribeirinhas, quilombolas e rurais. A totalidade do acervo dos projetos integrados foi utilizado em exposições itinerantes e interativas, nos quais o público em geral e, especialmente, estudantes da educação básica podiam tocar nas peças e materiais enquanto recebiam informações e orientações dos monitores formados por estudantes dos cursos de ciências biológicas, medicina veterinária e zootecnia da UFMT. Além disso, haviam atividades lúdicas e jogos educativos como um elétrico que procurava sensibilizar os players quanto ao atropelamento de animais silvestres na rodovia. A interface da pesquisa, extensão e ensino nesse caso, foram expressadas na Mostra, que por meio da extensão, permitiu a inclusão social da ciência para populações distantes da capital, especialmente àquelas em condições de vulnerabilidade social. Além disso, gerou aprendizado produtivo pela conexão de saberes, que se traduziu pela troca de conhecimentos acadêmicos e cultura e vivência de populações tradicionais no estado de Mato Grosso.

PALAVRAS-CHAVE

educação ambiental, populações ribeirinhas, pantanal