A grande procura por máscaras descartáveis de uso individual em decorrência da pandemia, causada pela COVID-19, desencadeou grande procura deste produto no mercado, ocasionando aumento de preços e até sua falta. Para atender à crescente demanda foi necessário a produção desse equipamento de forma manual por profissionais da costura, processo custoso e lento. Uma iniciativa do Rotary Club Sinop Teles Pires foi a produção de máscaras de maneira voluntária por profissionais da costura local, mas a estratégia logo se mostrou ineficaz devido à baixa produtividade em comparação com a demanda. Então o Rotary em parceria com a UFMT deu início ao seguinte trabalho, que tem como objetivo principal a construção de uma bancada automatizada que auxilia na produção manual das máscaras, a fim de baixar o custo da produção e aumentar a produtividade. Para isso foi estudado os processos de fabricação manual para encontrar os gargalos da produção e as possibilidades da automatização de alguns processos. A partir desses estudos foi identificado que a execução das dobras no TNT (tecido não tecido) era o processo mais lento e de pouca padronização. Desse modo foi possível estabelecer os pré-requisitos para a confecção de mecanismos que permitissem a realização das dobras e da solda para fixação das dobras, de maneira automatizada e padronizada. Com os mecanismos desenvolvidos e implementas em uma bancada automatizada, foi possível aumentar significativamente o rendimento na produção de máscaras, assim como melhor a padronização e qualidade do produto final.