ALTERAÇÕES NO COMPORTAMENTO
ALIMENTAR E EMOCIONAL DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL PELA COVID-19 DE SERVIDORES
ATIVOS ATENDIDOS PELO PROJETO CÁRDIO-UFMT
1NAOEL HASSAN FERES,2JULIANA LARA ALMEIDA,3CARLA GABRIELA DE OLIVEIRA CAMPOS,4CAROLINE CARDOSO FERREIRA FARIA,5CAROLINE MARQUES DE MORAES MENEZES,6MARIA EDUARDA BENÍCIO DE SOUZA,7MARINALVA PRUDENTE CAMPOS SOUZA VERAS,8MONIQUE VANESSA DE AZEVEDO PROENÇA,9SILVIA REGINA DE LIMA REIS 1COORDENADOR AUTOR,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,8VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,9DOCENTE nh.feres@gmail.com
RESUMO
Em
dezembro de 2019, após um surto de pneumonia na China, causado pelo
SARS-CoV-19, foi descoberto uma doença denominada COVID-19. A Organização
Mundial da Saúde decretou pandemia devido ao seu alto potencial de
disseminação. Devido ao isolamento social, o projeto CÁRDIO-UFMT teve suas
atividades presenciais suspensas. Dessa forma, foram desenvolvidos
questionários com o objetivo de identificar possíveis alterações no
comportamento alimentar e emocional dos pacientes, bem como orientá-los acerca
dos cuidados nutricionais durante o isolamento. O objetivo foi
identificar alterações no
comportamento alimentar e emocional de servidores ativos de uma universidade
pública atendidos em um projeto de extensão. Trata-se de um estudo
observacional, descritivo e quantitativo com dados primários do projeto de
extensão “Atendimento nutricional dos servidores ativos - CÁRDIO-UFMT”
(SIEX:20848213.1.000.5541). Aplicou-se um questionário semiestruturado de
autopreenchimento com perguntas abertas e fechadas via aplicativo de criação de
formulários online, sobre às alterações comportamentais durante o
isolamento causado pela COVID-19 em abril de 2020. Foram coletadas informações
sobre adesão ao isolamento social, estado emocional, padrão alimentar e prática
de atividades físicas. O questionário foi enviado apenas para 41 pacientes que
estavam em acompanhamento nutricional mais frequente, dos quais 24 responderam,
sendo 63% mulheres e 37% homens. Destes, 80,8% estavam em isolamento total e
19,2% parcial. Quanto a alimentação, 65,4% relataram dificuldade em seguir o
plano alimentar prescrito e 61,5% passaram a consumir alimentos que não faziam
parte da rotina, principalmente ultraprocessados. Cerca de 61,5% relataram
ganho de peso e não estavam praticando exercícios físicos. Quanto ao estado
emocional, 80,8% se sentiam angustiados, ansiosos e tristes. Os resultados demonstram
que o isolamento causou alterações negativas no padrão alimentar e no estado
emocional, além de reduzir a prática de atividades físicas, interferindo na
qualidade de vida dos pacientes.