CONTAMINAÇÃO POR COVID-19 EM SERVIDORES
PÚBLICOS ATIVOS ATENDIDOS PELO PROJETO DE EXTENSÃO CARDIO-UFMT
1Naoel Hassan Feres,2Maria Eduarda Benício de Souza,3Carla Gabriela de Oliveira Campos,4Caroline Cardoso Ferreira Faria,5Caroline Marques de Moraes Menezes,6Juliana Lara Almeida,7Marinalva Prudente Campos Souza Veras,8Monique Vanessa de Azevedo Proença,9Silvia Regina de Lima Reis 1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,8VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,9DOCENTE nh.feres@gmail.com
RESUMO
Os vírus são agentes etiológicos predominantes em infecções
respiratórias agudas (IRA) e o coronavírus (COVID-19) vem se destacando devido
sua significativa transmissão e distribuição mundial. Manifestações clínicas
graves associadas a presença do vírus são observadas em indivíduos com fator de
risco cardiovascular e outras doenças crônicas. O estudo teve o objetivo de
avaliar a contaminação por covid-19 em servidores ativos atendidos pelo projeto
CÁRDIO UFMT. Trata-se de um estudo
observacional, descritivo, quantitativo, com dados primários do projeto de
extensão “Atendimento nutricional dos servidores ativos da UFMT participantes do
CARDIO-UFMT”, campus Cuiabá-MT (SIEX: 20848213.1.000.5541). Foi aplicado um
questionário semi-estruturado, via plataforma para formulário online,
referente a contaminação, testes diagnósticos, sintomas, tempo de internação,
uso de suplementos e alterações alimentares em agosto de 2020. Dos 41
formulários enviados 22 foram respondidos por homens e mulheres com idade média
de 42,96±8,16 anos. Cerca de 9,1 %
(n=2) destes foram infectados, sendo ambas mulheres que realizaram teste
sorológico para confirmação. Apresentaram sintomas como febre, dores no corpo e
de garganta, dispnéia e cansaço, variando de 6 dias a 1 mês. Apenas 1 pessoa
precisou de internação hospitalar com duração de 1 dia. Além delas, 9,1% (n=2) apresentou
sintomas, mas não realizou exames para confirmação. Do total de pacientes com
sintomas 13,6% (n=3) apresentaram alterações na ingestão alimentar, sendo a
falta de apetite. Ambas infectadas suplementavam antes de serem contaminadas
vitamina D e zinco. Embora seja uma
amostra pequena, o percentual de casos é considerável. Provavelmente, devido a estes
pacientes serem do grupo de risco, isso favoreceu a incidência observada. O vírus influenciou diretamente na
ingestão alimentar e apesar de não terem realizados testes, outros pacientes apresentaram
sintomas, o que possivelmente poderia aumentar a incidência desta patologia
entre os avaliados.