No novo mundo globalizado, vivemos a era das tecnologias digitais, onde grande quantidade de informações estão disponíveis na internet, por meio de sites, artigos online e etc. Neste cenário, observa-se com maior frequência a existência de profissionais que não tiveram a vivência prática em sua formação acadêmica. Desta forma, o uso de metodologias e ferramentas que permitam a prática, como o Campo Agrostológico, faz-se indispensável nos cursos de ciências agrárias. Assim, o objetivo deste projeto foi proporcionar a vivência prática dos alunos nas disciplinas que envolvem a produção de forragens e suas novas cultivares, de modo a contribuir com a formação e atuação à campo, permitindo ainda que os acadêmicos se tornassem aptos a difundir o conhecimento através de práticas extensionista. O Campo Agrostológico foi implantado numa área de 3.200 m2, em área experimental do setor de Zootecnia da Universidade Federal da Grande Dourados (FCA-UFGD). Até o presente, foram estabelecidos 53 canteiros de um total de 78, sendo: 13 canteiros de Brachiaria, 10 canteiros de Panicum, 8 canteiros de Cynodon, 2 canteiros com Pennisetum, 7 com leguminosas ou consórcios gramíneas-leguminosas, 5 canteiros com cactáceas e 8 canteiros com culturas anuais e/ou bianuais, como: aveia, trigo, girassol, milho, milheto, sorgo, cana-de-açúcar e mandioca. Em todos os canteiros os alunos realizaram, junto ao coordenador e bolsista, o preparo do solo, semeadura, adubação, irrigação, controle de pragas, manejo de corte, avaliações de produtividade e a realização de dias de campo. O Campo Agrostológico já serviu de laboratório de estudo e capacitação para mais de 399 discentes das disciplinas de agrostologia, culturas forrageiras de interesse zootécnico e forragicultura. Atualmente, 124 discentes que as disciplinas estão sendo atendidos. O Campo Agrostológico já recebeu visitas de alunos de outras instituições, nacionais e internacionais, e atendeu a, no mínimo, 50 produtores rurais, através de palestras realizadas.