A melhora na qualidade de vida e declínio das taxas de mortalidade e fecundidade no Brasil estão ligados ao envelhecimento da população brasileira e o número de idosos no país tende a aumentar cada vez mais, juntamente com a presença de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O envelhecimento da população brasileira reflete a importância de maior atenção à saúde na longevidade, bem como formar profissionais melhor capacitados a atendê-los. Este trabalho tem como objetivo demonstrar as atividades e ações desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Nutrição em Geriatria no ambulatório de Nutrição em Geriatria do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados no município de Dourados-MS e avaliar o estado nutricional de idosos atendidos nesse ambulatório. O público alvo do estudo foram idosos com idade entre 60 e 81 anos, atendidos no ambulatório II do Hospital Universitário. Entre agosto e novembro de 2019 foram realizados 29 atendimentos, sendo 6 primeiras consultas e 23 retornos, com um total de 11 idosos. Os dados coletados foram digitados em planilha eletrônica Excel. Os pacientes foram classificados em baixo peso, eutróficos ou com sobrepeso, de acordo com Lipschitz (1994). Foi possível observar que dos 11 idosos atendidos no período 64% apresentaram sobrepeso, 18% baixo peso e 18% eutrofia. Em relação às Doenças Crônicas não Transmissíveis dos 11 idosos, 6 apresentaram Hipertensão Arterial Sistêmica, 5 apresentaram Diabetes Mellitus II, 1 idoso com Insuficiência Cardíaca, 1 com Insuficiência Renal Crônica, 1 com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e 2 não apresentaram. No decorrer dos atendimentos foi possível observar evolução dos pacientes por meio da melhora da qualidade de vida e das medidas antropométricas. Desta forma, a prática ambulatorial realizada pela LINUGE é uma atividade de válida importância tanto para os idosos assistidos quanto para os acadêmicos, uma vez que proporciona aprendizado por meio da prática do nutricionista com supervisão docente.