O Centro de Línguas CELIG passou a oferecer aulas de línguas na modalidade on-line em virtude da pandemia de Coronavírus, e consequente disseminação da COVID-19, sendo forçado a adotar o que ficou conhecido como Ensino Remoto Emergencial, uma modalidade de ensino que muito se diferencia do Ensino à Distância (EAD) em sua estrutura. Com isso, percebeu-se que a formação de professores (as) e a oferta de equipamentos para a equipe eram essenciais para a realização de um trabalho satisfatório e para a fidelização dos (as) estudantes. Ainda, o CELIG realizou a reorganização de sua estrutura educacional, dividindo as turmas em grupos (Básicos, Intermediários e Avançados) entre três supervisoras para que os (as) professores (as) tivessem apoio tecnológico e teórico-metodológico, de modo a inseri-los (as) neste contexto digital. O CELIG viu a necessidade de oferecer treinamentos contínuos para a apresentação de alguns aplicativos e ferramentas que pudessem ser utilizados no decorrer das aulas. Notou-se no desdobrar das ações que alguns (algumas) professores (as) sentiram-se extremamente motivados (as) com os novos saberes construídos e com as experiências virtuais vivenciadas, enquanto outros (as) apresentaram certa insatisfação em atuar neste ambiente. Soma-se a isso o fato que muitos (as) professores (as) perceberam que o ambiente on-line caracteriza-se como extremamente trabalhoso, uma vez que coloca professores (as) em constante situação de alerta e prontidão às necessidades dos (as) estudantes. Embora o discurso social tenha uma certa aversão ao ensino em plataformas virtuais, após verificação final do trabalho realizado pelo CELIG foi possível perceber que as turmas ativas apresentaram baixo índice de evasão quando da migração do ensino presencial para o ensino mediado por ferramentas on-line, e apresentou resultados positivos no que diz respeito ao ensino virtual emergencial.