Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2020 Edição: 11 ISSN: 2594-5106

A OUTRA TERRITORIALIDADE E O PROJETO “REDE DE PROTEÇÃO À MULHER: TAMBÉM ELES POR ELAS – HEFORSHE-DYNAMIS”

1VALFREDO DE ANDRADE AGUIAR FILHO,2VALFREDO DE ANDRADE AGUIAR FILHO ,3VALDEIR RIBEIRO DE JESUS ,4RAFAELA MARIA GÓIS MISSIO
1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2COORDENADOR,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4BOLSISTA DE EXTENSÃO
valfredoaguiar@gmail.com

RESUMO

O projeto “Rede de Proteção à Mulher: também Eles por Elas – HeForShe-Dynamis”, respaldado na Lei n.°11.340/2006, no movimento da ONU Mulheres e no cenário instalado pela pandemia do Covid-19, modela sua metodologia presencial para atuar, nesta edição, também no plano virtual. Agrega homens/meninos no processo de defesa de direitos das mulheres e no reconhecimento de sua posição de privilégio, via ações conscientizadoras e reflexivas acerca do tema violência contra mulher e violência de gênero. Busca a sensibilização de toda comunidade, com ênfase em tornar os homens/meninos parceiros na implantação de um cenário igualitário, sem desigualdade de gênero, por meio de ações de enfretamento da violência não apenas nas localidades de impacto direto da UFMT-Campus Araguaia, mas também de usuários de redes sociais. A partir de pesquisas bibliográficas e reordenação de atividades já desenvolvidas nas edições anteriores, promove a capacitação de extensionistas para criação e uso de ferramentas digitais em interação com mulheres/meninas, homens/meninos que estão cotidianamente nas redes sociais, em interações que formam suas subjetividades. Como atividade em desenvolvimento, se pode apontar a ocupação deste espaço virtual de produção de conteúdo, em atenção ao conceito aristotélico “dynamis”, ou seja, integrantes das ações extensionistas (público alvo e extensionistas) são instados à dinâmica que modela com plasticidade e resistência a constituição de saberes em troca agora também nas redes sociais que outrora ocupavam apenas como locus de entretenimento. Nesta territorialidade virtual perpassa-se a pesquisa e o ensino para oferta de pluralidade de ferramentas digitais, elegíveis pelo público alvo – outrora encontrável presencialmente – como a mais apropriada ao seu círculo interação. Se pode apontar uma desconstrução derridiana (Jacques Derrida) para abandono de rígidas oposições conceptuais, que recai sobre o físico e o virtual, agora em confusão e complementaridade, não em substituição, e, sim em incorporação de esferas – não tão novas – da vida.

PALAVRAS-CHAVE

Direitos das Mulheres. Desigualdade de Gênero. Redes Sociais.