1glauco vieira de oliveira,2Kátia Gissely Martins da Costa ,3ITALO PABLO MORAES DE SOUZA,4VINICIUS RODRIGUES DE QUEIROZ 1ORIENTADOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3BOLSISTA DE EXTENSÃO,4BOLSISTA DE EXTENSÃO glaucovo@ufmt.br
RESUMO
O melhoramento participativo de plantas (MPP) é um método de trabalho que
permite a capitalização da interação genótipo x ambiente, resultando na
obtenção de genótipos altamente adaptados as condições particulares de cada
produtor rural. O MPP apresenta vantagens como: maior difusão tecnológica devido
a maior interatividade entre produtor x pesquisador, maior estabilidade na
produção local e aumento da agrobiodiversidade. Visando aplicar o MPP na
cultura do cafeeiro com os produtores rurais da região de Barra do Garças foi
elaborado o projeto “ProCafé Araguaia-parceiros”. As ações de avaliação e
seleção dos melhores genótipos de cafés são realizadas de modo colaborativo
(participativo) com produtores rurais (parceiros) dentro do seu contexto de
produção. Para isso, os parceiros receberão uma mistura ("bulks") de
cultivares de cafés, de espécies arábicas e canéforas, obtidas de plantas matrizes
da unidade demonstrativa/UFMT/CUA. Estes já receberam uma cartilha com
perguntas e respostas com orientações gerais sobre: a hipótese do trabalho,
método participativo e técnicas de produção e seleção. Orientações complementares
são fornecidas por meio de interações entre o coordenador, bolsistas e
parceiros no grupo de WhatsApp “ProCafé-Parceiros”. Neste grupo constam: fotos
das plantas em diversas fases de desenvolvimento, cartilhas e informes ligados
a cafeicultura. Até o momento 700 mudas de cafés já foram produzidas e estão em
fase de “palito de fósforo” e “orelha de onça” superando a meta mínima inicial de
300 exemplares. Para compartilhamento das experiências acumuladas neste projeto,
pretende-se fazer divulgações periódicas em outros grupos e em mídias sociais
como facebook, instagram ou youtube. A depender do quadro pandêmico, e do apoio
financeiro, eventos presenciais poderão ser realizados como “dias de campo” e
“workshops”, para que pesquisadores e produtores possam trocar experiências sobre
produção de café nos estados de Goiás e Mato Grosso. Alternativamente estes
eventos poderão ser convertidos no formato virtual.