Projeto de extensão FÉCIÊ como espaço de formação e diálogo entre
ciências, fé e cultura dentro e fora da universidade: Fundamentos para o diálogo
1ELANE CHAVEIRO SOARES,2Ana Julia Candida Ferreira 1COORDENADOR,2BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA elaneufmt@gmail.com
RESUMO
A visão
epistemológica das ciências tem relação direta com as crenças religiosas e
estas não podem ser desconsideradas no processo de desenvolvimento profissional
e pessoal. Com base nessa premissa, o projeto de extensão que subsidia o grupo
de estudos denominado FéCiê/ (Fé e Ciência) vem se desenvolvendo com o
intuito de oferecer um espaço dialógico interdisciplinar entre Religião e Ciência,
visando implicar tanto estudantes e professores das mais diversas áreas de
formação como a sociedade externa à universidade. O grupo utiliza uma
metodologia colaborativa em reuniões mensais e eventos temáticos de estudo e
debate (com temas culturais como: fé e ciências humanas; teorias sobre a origem
da humanidade; debate sobre fé e política; a epistemologia das virtudes etc.). Com
encontros virtuais, devido ao cenário de pandemia de COVID-19 desde o início de
2021, o grupo enfrenta o desafio de
integração curricular e correlação do tema geral com as mais diversas áreas do
conhecimento de cada participante e para isso, foram criados Grupos Temáticos,
como subgrupos ao projeto FéCiê, de modo que os integrantes com
interesses de pesquisa semelhantes pudessem se reunir, produzir artigos,
encontros e espaços de diálogo entre as comunidades interna e externa sobre os
temas. As atividades dos grupos viabilizaram o diálogo amistoso entre
diferentes níveis formativos para discutir a relação entre ciência, fé e cultura
nas áreas de interesse dos participantes, além de promover a integração
universidade-sociedade por meio das atividades de extensão aberta que tem
alcançado desde o estudante da educação básica até o pesquisador de ponta. O
projeto de extensão FéCiê/ que é uma ação integrante de uma pesquisa
registrada no comitê de ética, é também apoiado pelo Laboratório de Pesquisa e
Ensino de Química (LabPEQ) e pela Associação Brasileira de Cristãos na Ciência
(ABC2) e vem sublinhando a universidade como um potente e privilegiado lócus
para o diálogo ético, respeitoso e autêntico entre os diversos campos da
Ciência e da Religião.