Educação
em Saúde: os desafios para a prevenção do Acidente Vascular Encefálico e
controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
1Neudson Johnson Martinho,2Rodrigo Ramos Rodrigues Teixeira ,3Cainan Vitor Santos Pinto da Silva ,4Karina Aragão Ferraz ,5Amanda Paganini Lourencini,6Gabriel Ramos de Jesus 1COORDENADOR AUTOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3BOLSISTA DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,6BOLSISTA DE EXTENSÃO neudsonjm@hotmail.com
RESUMO
O Acidente
Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas de morbimortalidade em
todo o mundo. Buscando diminuir a incidência desse fenômeno, o controle dos
fatores de risco - mediado pela Educação em Saúde - é fundamental. Assim, destaca-se
o controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tendo em vista a sua
importância para a prevenção de AVE. Com esse enfoque, o grupo de Pesquisas
Interprofissionais em Educação e Tecnologia em Saúde (PINEDUTS) realizou uma
roda de conversa sobre o assunto com profissionais da Unidade Básica de Saúde
do distrito de Nossa Senhora da Guia, com objetivo pormenorizar as principais
dificuldades relatadas no que tange a prevenção do AVE e o controle da HAS. Se
fez o rastreamento literário pertinente ao objeto de estudo, seguida da
realização de uma oficina acerca da troca de saberes sobre o AVE, na
perspectiva das etiologias, manifestações clínicas, prevenção e tratamento,
através da plataforma Google Mett. As dificuldades relatadas pelos profissionais
da UBS foram captadas no decorrer da roda de conversa. Além disso, visando
obter parâmetros avaliativos quanto às ações desenvolvidas, foi disponibilizado
um formulário pelo Google Forms, buscando identificar o nível de conhecimento
sobre a temática abordada nas fases pré e pós oficina. Na roda de conversa,
participaram, ao todo, oito profissionais da área da saúde, cujas falas foram
analisadas de forma qualitativa. Tal análise, possibilitou perceber que as
principais dificuldades relatadas pelos participantes estão relacionadas com
assistência farmacêutica escassa e a dificuldade de adesão aos tratamentos
pelos pacientes. Além disso, a partir da análise dos formulários aplicados,
observou-se bom envolvimento por parte dos profissionais sobre a temática abordada.
Desse modo, o efeito das ações de Educação em Saúde permitiu uma maior criação
de vínculo com os profissionais presentes na ação, bem como maior retenção dos
conhecimentos compartilhados, o que propicia a instigação para possíveis
futuros trabalhos com o grupo.
PALAVRAS-CHAVE
Acidente Vascular Cerebral. Educação em Saúde. Hipertensão Arterial. Prevenção.