Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2021 Edição: 12 ISSN: 2594-5106

MUSEU ANATÔMICO DE ANIMAIS SILVESTRES (MAAS/UFMT)

1FLÁVIO DE REZENDE GUIMARÃES,2KARINA ZALESKI DA SILVA,3MATHEUS BISINELLI ARISI,4THELMA MICHELLA SADDI,5CARLOS EDUARDO PEREIRA DOS SANTOS
1COORDENADOR AUTOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4TÉCNICO ADMINISTRATIVO,5DOCENTE
flavio.r.guimaraes@bol.com.br

RESUMO

Apesar da missão fundamental de colecionar e conservar objetos inter-relacionados, os museus têm maior relevância social quando as informações contidas em suas coleções são compartilhadas com a comunidade. Dessa forma, o Museu Anatômico de Animais Silvestres (MAAS) tem disponibilizado seu acervo de esqueletos de animais silvestres tanto em suas dependências quanto em suas ações itinerantes. O MAAS foi criado em 2007, através de uma parceria entre o projeto de extensão Bicho por dentro, do Laboratório de Anatomia Comparada (LAC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o então zoológico dessa universidade, hoje transformado no Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (CEMPAS). As exposições visam socializar o conhecimento da anatomia animal, despertar o interesse pela ciência, conscientizar a população para a preservação da fauna nativa dos biomas do Mato Grosso (Pantanal, Cerrado e Amazônia) e servir como um local de educação informal, inclusive em localidades do interior do estado. Os animais, cujos esqueletos são expostos, são encaminhados ao LAC por meio de algum outro órgão da universidade, como o CEMPAS, o hospital veterinário, o laboratório de patologia veterinária e projetos de pesquisa que coletam animais mortos em estradas. Para a montagem dos esqueletos, os cadáveres são submetidos à remoção das vísceras, pele e músculos, sendo então divididos em partes, as quais são submetidas à técnica de maceração em água corrente, sendo os ossos posteriormente clareados. Os ossos de cada parte corporal são rearticulados e a montagem final é realizada. Os esqueletos exibidos são acompanhados por placas informativas, que contêm dados e curiosidades a seu respeito. A organização dos eventos itinerantes é realizada com os agentes locais e a logística leva em consideração as condições locais. O museu tem acumulado um acervo diversificado de esqueletos de animais silvestres e já teve seu acervo visitado por quase 60.000 pessoas, para as quais forneceu um ambiente museológico e informal de educação, alcançando assim seus objetivos.

PALAVRAS-CHAVE

Esqueleto. Itinerante. Projeto.