Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2021 Edição: 12 ISSN: 2594-5106

Projeto “Precisamos Conversar” e seu impacto na comunidade

1PACÍFICA PINHEIRO LIMA NETA,2Bruno Francesco Procat da Costa,3Amanda Rocha dos Santos,4Paloma Soares Oliveira,5Lara Alves Rocha,6Ana Luisa da Silva,7Joanna Maria Alves Morais
1COORDENADOR AUTOR,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO
pacificapinheiro@gmail.com

RESUMO

A sexualidade, aspecto fundamental da formação na personalidade e da interação do indivíduo com a sociedade, é, muitas vezes, prejudicada pelos preconceitos e mitos sobre o tema. Neste sentido, surgiu a necessidade de debates sobre o assunto no ambiente acadêmico, de modo a capacitar os futuros médicos. Dessa forma, o projeto “Precisamos Conversar” busca informar e gerar interesse sobre o tema para os discentes da UFMT e de sua comunidade, através de um ciclo de palestras ministradas por alunos da Liga de Saúde Sexual e Reprodutiva de Sinop. Teve como objetivo suprir lacunas deixadas pela grade curricular a partir de debates entre os próprios ligantes e a comunidade acadêmica sobre conceitos, formas de abordagem da sexualidade, importância da educação sexual e problemáticas relacionadas ao assunto. Em cada palestra, dois alunos foram encarregados de realizar buscas nas bases de dados médicas por artigos, pesquisas e relatos de caso recentes que abordem atualidades a respeito dos temas apresentados durante as palestras, além de mediar o debate, possibilitando discussões baseadas em evidências. Estas palestras foram realizadas por web conferência. Diversos temas foram abordados sendo eles: dificuldade de falar sobre sexualidade, sexualidade nos diferentes grupos populacionais, problemas funcionais, infecções sexualmente transmissíveis, disforias e educação sexual nas escolas. Nestes encontros, os participantes relataram experiências pessoais, como a falta de diálogo sobre sexualidade em ambiente familiar e escolar, a não abordagem da saúde sexual de rotina nos atendimentos médicos e o descaso do tema nas universidades. Os debates complementaram os estudos e experiências prévias dos ligantes, agregando mais conhecimento aos mesmos removendo barreiras no diálogo entre eles e renovando conceitos estereotipados pelo senso comum. Ressalta-se que essas ações, foram fundamentais para o amadurecimento dos participantes e serão essenciais para a futura relação médico-paciente.

PALAVRAS-CHAVE

Sexologia.Educação Sexual. Promoção da Saúde