O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos, mas que em situações específicas, podem ocasionar uma condição patológica que requeira assistência. Ocorrem mudanças significativas, principalmente no corpo, como mudanças físicas, modificações no esqueleto, problemas ainda de circulação, a desaceleração do metabolismo e dos impulsos nervosos que alteram seus sentidos. No entorno da sexualidade, existe muitos mitos e tabus, no entanto, deveria ser tratado com normalidade, ressaltando que a pessoa idosa possui seus anseios e desejos que devem ser explorados. Objetivou-se desvelar a vivência da sexualidade na terceira idade. Trata-se de uma revisão integrativa desenvolvida no projeto de extensão “SASEX – Saúde e Sexualidade” (SIEx: 200520211316571268), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizada no primeiro semestre de 2021, compreendida por busca em 13 periódicos com publicações entre 2018 a 2019. A busca totalizou 3.320 artigos, dos quais somente 07 foram selecionados para este estudo, pois contemplou os objetivos propostos. Nos resultados encontrou que o delineamento dos estudos selecionados foram: uma pesquisa avaliativa, três estudos qualitativos, dois transversais e uma pesquisa-ação. A revisão mostrou que os idosos tem pouco conhecimento sobre a temática, a sexualidade na terceira idade está intimamente ligada ao preconceito, as práticas sexuais com penetração e que sexo é para pessoas mais jovens. Aos idosos o exercício da sexualidade fica restrito no campo do afeto, carinho e atenção com a pessoa amada. Conclui-se que, os idosos precisam de qualidade de vida e que a sexualidade está presente em todas as faixas etárias, sendo que a vivência para cada fase é experienciada de forma singular e que os profissionais da saúde têm papel fundamental dentro do processo do envelhecimento afim de minimizar os impactos gerados pelos hormônios e com a senescência.