A obesidade é dos principais problemas de saúde pública hoje no mundo, sendo definida como uma doença crônica em que há um acúmulo excessivo de massa adiposa causando prejuízo à sua saúde. Quando o Índice de Massa Corporal é maior do que 30, a pessoa é considerada obesa, e os malefícios que o excesso de peso pode causar são vários, podendo envolver distúrbios hormonais, comprometendo a qualidade da vida, trazendo problemas nas articulações, cardiovasculares, diabetes e depressão, levando a uma piora na qualidade de vida e menor longevidade. Todavia não podemos ter a compreensão equivocada da patologização da obesidade, em alguns casos, pacientes obesos possuem um quadro de saúde estável e saudável. Os hábitos de vida, culturais e sociais dos familiares são determinantes no processo de emagrecimento e a participação da família no tratamento dos pacientes com sobrepeso e obesidade são fundamentais. Objetiva-se identificar e relatar os fatores de riscos a saúde de homens obesos. Trata-se de um relato de experiência vivenciado em uma roda de conversa sobre homens e obesidade, realizada no projeto de extensão “PRÓ-HOMEM”, do Campus Universitário do Araguaia, que foi executado de forma online pela plataforma Google Meet. Identificou que obesidade em homens está atrelada a diversos aspectos, sendo que o sedentarismo, o excesso de alimentos gordurosos, observando-se nos estudos que homens que passam a maior parte do seu dia em frente da TV, jogos eletrônicos e consumindo alimentos industrializados, por vezes tem fatores genéticos ou socioeconômicos contribuem diretamente com a obesidade. Ressalta-se impactos dessa condição de saúde na autoimagem e nas comorbidades decorrentes ao ser obeso mórbido, causando preocupação com níveis plasmáticos elevados de lipídios. Há poucas evidências científicas sobre homens, masculinidades, sexualidade e obesidade, bem como os parâmetros de infertilidade, assim conclui que o peso favorece o aparecimento de disfunções metabólicas prejudicando o funcionamento do organismo.