História fabulosa e
ciência fabulada: seres imaginários
e crianças na prevenção da Covid-19 na Planície
Pantaneira
1Carlos Eduardo Pereira dos Santos,2Brunna Ribeiro Silva,3Raisa dos Santos e Souza,4José Ricardo de Souza,5Yuji Gushiken,6Carlos Eduardo Pereira dos Santos,7 Ingrid Lima da Silva 1COORDENADOR AUTOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,4DOCENTE,5DOCENTE,6COORDENADOR AUTOR,7BOLSISTA DE EXTENSÃO carlos.favet@gmail.com
RESUMO
A
luz da epidemiologia da Covid-19, comprovou-se que a disseminação ocorre mais
entre indivíduos assintomáticos, porém, idosos e pessoas com comorbidades podem
apresentar graves sintomas. Inicialmente foram incluídas medidas profiláticas para
mitigação de riscos. Estes métodos, foram cientificamente comprovados e buscavam
reter a disseminação em larga escala da doença, já que a transmissão acontece
principalmente através da interação social e de objetos compartilhados que
estejam contaminados com o vírus. Nesse contexto, foi desenvolvido o projeto de
extensão "Crianças como atores na prevenção da covid-19 na Planície Pantaneira",
apresentado no XI Serex (Seminário Regional de Extensão Universitária do
Centro-Oeste), em novembro de 2020, através da história em quadrinhos intitulada
"Tchô, Rei Corona!", em formato de revista, cujo público-alvo são crianças
ribeirinhas, quilombolas e pantaneiras, população mais fragilizada quanto à
inclusão no atendimento à saúde. O projeto tem como objetivo chamar a atenção
dos leitores para questões de saúde, projetando, como recurso simbólico, o linguajar
popular das regiões do Vale do Rio Cuiabá, valorizando cultura local e provendo
saúde preventiva. O
protagonista da HQ é o "sapo que não lava o pé", conhecido na ficção
do cancioneiro popular brasileiro como um bicho que constitui o imaginário das
fábulas infantis e, nas ciências biológicas, como um animal de grande
importância ecológica e muito comum no Pantanal, região naturalmente alagada na
maior parte do ano. A história em quadrinhos aborda a forma de contágio e
métodos preventivos contra o coronavírus, fazendo uso da racionalidade do
conhecimento científico e da ludicidade da fábula infantil. Também conta com um
glossário do vocabulário utilizado e passatempos educativos no final da
história, buscando reforçar o que foi passado durante a leitura. Com isso,
esperamos alcançar maior conscientização da população, através do público
infantil, e, por consequência, a diminuição do contágio viral.