As mídias sociais têm ocupado cada vez mais espaço no dia a dia da população. Essas mídias, para grande parte da população, representam a principal fonte diária de informação, onde as mais diversas questões são divulgadas e debatidas. A questão de gênero ainda é um problema muito sério e muito presente na sociedade. No meio acadêmico/científico as mulheres ainda sofrem com a falta de reconhecimento e de divulgação de suas conquistas. O projeto Mulheres nas Ciências tem buscado maneiras de mudar essa realidade, utilizando-se, dentre outras estratégias, das mídias sociais. Dessa forma, os objetivos do projeto são divulgar mulheres cientistas e suas trajetórias, debater sobre as questões de gênero, sobre a violência contra a mulher e o assédio, por meio de textos, cards e vídeos postados nas redes sociais, além de divulgar as lives que o projeto realiza com mulheres cientistas. Os cards, que são postados nas redes sociais do projeto, são desenvolvidos por meio da plataforma de design gráfico Canva. Para elaboração do conteúdo, foram estudadas as contribuições científicas, trajetórias acadêmicas e pessoais de cada cientista, bem como os assuntos relacionados à questão de gênero e assédio. Os cards produzidos foram divulgados nas redes sociais Instagram e Facebook. No Instagram, o projeto possuí 665 seguidores, destes, 80% são mulheres e 20% são homens, e a maior faixa etária atingida é a de jovens de 18 a 24 anos (35,3%), seguida por pessoas de 25 a 34 anos (27,3%). Em 90 dias, o perfil alcançou mais de 1000 contas no Instagram (2000 no Facebook), e tem 970 interações do público, como curtidas, compartilhamentos e comentários. Assim, pode-se perceber o poder de alcance dessas mídias sociais e a importância de se utilizar tais mídias na divulgação de mulheres cientistas, proporcionando maior visibilidade e reconhecimento para essas mulheres, além de ampliar o debate e conscientização sobre as questões de gênero.