O projeto de extensão “Entendendo a crise econômica atual” registrado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e com carga horária total de 400 horas soma em si cerca de 4 anos de organização do grupo. Começou com grupos de estudos restritos à UFMT, depois foi repensado como projeto de extensão mais voltado a um público maior e com mais intensidade de debate e, hoje, foi planejado como um projeto de extensão na forma de grupos de estudos e um observatório de pesquisa. Proposto por membros do Serviço Social, visa contribuir para a compreensão das atuais crises do capital e crise brasileira, tal como observar a conjuntura pós-crise de 2008 e de inflexão nas “Jornadas de Junho de 2013”. Tem uma concepção prévia a ser debatida coletivamente de que a crise atual é complexa e de um processo de longa data, a qual é preciso ser pesquisada a partir da categoria totalidade social. Dos resultados até hoje foram criados dois grupos de estudos, crise brasileira e crise capitalista, e um observatório da conjuntura. Nos grupos de estudos foram feitos encontros, leituras, fichamentos e escrita sobre bibliografia especializada, tão como chamou um professor convidado para a explicação oportuna da sua dissertação de mestrado. Já no observatório da conjuntura, anda-se tabulando e acompanhando criticamente a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o MBL (Movimento Brasil Livre) e alguns institutos think thanks, que são focos de movimentação conjuntural dos aparelhos privados de hegemonia. Não só, organiza-se um artigo para a exposição sistemática dos acúmulos tanto dos grupos de estudos como do observatório. Por fim, ainda em contexto de pandemia viral o grupo cumpri com as exigências sanitárias, resumindo os encontros mensais na modalidade online pela plataforma do Google Meet e por trocas de materiais via e-mail e WhatsApp.