Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2022 Edição: 13 ISSN: 2594-5106

CONTRIBUIÇÕES SOBRE ASPECTOS DO AFETO E DA MUSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DO AUTISMO

1Janio Alves Ribeiro,2Alessandra Peixoto Meireles,3Marcelo Mendonça Silveira
1COORDENADOR AUTOR,2COMUNIDADE EXTERNA,3COMUNIDADE EXTERNA
geonrib5@uol.com.br

RESUMO

Introdução: Boa parte da população mundial apresenta algumas características típicas dos portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista), entre elas as dificuldades do contato visual, do convívio social e as oriundas das hipersensibilidades (sonora/luminosa/de contato físico). Essas características neurológicas ou psicomotoras são evidenciadas através de estereotipias. Em países como Estados Unidos e Inglaterra, a abordagem desenvolvimentista tem sido o alicerce para as principais intervenções utilizadas em crianças autistas. No rol das terapias mencionadas pelo Ministério da Saúde para o tratamento do autismo, se encontram a integração sensorial, a fonoaudiologia, a terapia ocupacional, a fisioterapia, a análise do comportamento aplicada e a musicoterapia. Objetivos: Esse trabalho tem por objetivo avaliar o es efeitos das intervenções musicoterápicas afetivas no aumento da qualidade de vida de crianças portadoras de TEA em ambiente controlado. Procedimentos Metodológicos: Através de observação do atendimento de pacientes em diferentes etapa de tratamento foram coletadas informações a respeito do desenvolvimento psicomotor, cognitivo e responsorial. Após a anamnese a vivência do paciente com o musicoterapeuta foi desenvolvida em duas perspectivas consorciadas através da musicoterapia psicodinâmica: 1) Utilização sistemática da música e dos seus efeitos: 2) Processo focado na vivência das manifestações do paciente. Resultados: A afetividade, o acolhimento das crianças e às famílias bem como os estudos das técnicas musicoterápicas apresentaram excelentes resultados nos atendimentos na clínica especializada e contou com settings isolados e equipados com variedade de instrumentos musicais. Conclusão: É possível concluir que as intervenções musicoteráticas reduziram significativamente as estereotipias observadas inicialmente. A afetividade associada à terapia foi ferramenta para a criação do vínculo entre terapeuta e paciente e influenciou de forma indispensável no desenvolvimento sensorial, cognitivo, comportamental e emocional de crianças com TEA.

PALAVRAS-CHAVE

Autismo. Afeto. Musicotrapia.