1Pablo Edilberto Munayco Solorzano,2Wallace Marquis Teixeira Moreira,3Fabricio Martins Ferreira ,4Gabriel Acassio Correia ,5Victor Lucas Rodrigues ,6Bruno Martins Mendes Vieira,7Alexandry Cruz Nogueira,8Marcio Fernando Cornelio,9Marcelo Amorim Marchiori 1COORDENADOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3BOLSISTA DE EXTENSÃO,4BOLSISTA DE EXTENSÃO,5BOLSISTA DE EXTENSÃO,6BOLSISTA DE EXTENSÃO,7BOLSISTA DE EXTENSÃO,8COORDENADOR,9COORDENADOR munayco@fisica.ufmt.br
RESUMO
A Astronomia é a mais antiga das ciências. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Na antiguidade, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo, prever a melhor época para o plantio e a colheita. Desde a pré-história o homem observou que havia variações de clima e que os animais, as flores e os frutos mantinham relação com as estações do ano e consequentemente com a posição dos astros no céu. Por isso, o ser humano começou a registrar os fenômenos celestes, principalmente os movimentos aparentes do Sol, da Lua e das constelações. O mais interessante é que estamos muito mais próximos do que imaginamos desta sabedoria acumulada pelos povos primitivos. A astronomia dos indígenas atuais fornece algumas referências para o conhecimento astronômico das sociedades antigas que habitaram o Brasil. No entanto, a comunidade científica conhece muito pouco do sistema astronômico indígena brasileiro, o que pode ser desastroso, uma vez que todo este conhecimento pode se perder em uma ou duas gerações. Esse risco ocorre pelo rápido processo de globalização e pelas dificuldades em documentar, avaliar, validar, proteger e disseminar os conhecimentos dos povos originários brasileiros e comunidades tradicionais. Com este intuito, pretendemos realizar expedições a estas comunidades com o intuito de fazer o registro de astrofotografias vinculados aos traços culturais locais, bem como coletar informações a respeito dos saberes transmitidos de forma escrita e não escrita entre os membros destas comunidades. Durante as visitas serão oferecidas palestras, oficinas e atividades que ofereçam a estas comunidades a oportunidade de se conectar a novas tecnologias e aos saberes científicos acumulados nos últimos séculos pela academia.