CARTILHA DE COMBATE AO ASSÉDIO SEXUAL 2.0: NO CONTEXTO DAS UNIVERSIDADES
1Elvis Lira da Silva,2Maria Luiza Santos Magalhães,3Daniele maria de arruda,4Carolina Bottosso de Moura,5Viviane dos Santos 1COORDENADOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3BOLSISTA DE EXTENSÃO,4COORDENADOR,5BOLSISTA DE EXTENSÃO elvis@fisica.ufmt.br
RESUMO
O Assédio Sexual, por ser um grande problema social, vem sendo cada vez mais debatido dentro da sociedade. É de se espantar o número crescente de casos de assédio, principalmente relatados por mulheres, dentro das universidades, locais de trabalho, na rua e até mesmo dentro de casa. A partir dessa problemática, o projeto Mulheres nas Ciências, do Instituto de Física da UFMT, pensou no desenvolvimento de materiais de combate ao assédio sexual, orientados para os ambientes escolares/acadêmicos. Desta forma, o objetivo central desta ação foi o desenvolvimento de uma cartilha de combate ao assédio sexual, produzida para as universidades, escolas públicas e para as mídias sociais do projeto. Pretende-se que a cartilha oriente os diversos atores da universidade a reconhecerem uma situação de assédio e a saberem quais ações devem ser tomadas ao se presenciar ou vivenciar tal situação. Para a produção da Cartilha, ainda em desenvolvimento, primeiramente realizou-se um levantamento bibliográfico com base em documentos produzidos pelo Conselho Nacional do Ministério Público, pelo Ministério do Trabalho, pelo Ministério Público Federal e em relatos de casos de assédio dentro e fora do ambiente escolar. Em 2021, a primeira versão da cartilha foi produzida, entretanto, numa linguagem ainda distante do ambiente acadêmico, mas já contendo informações sobre o que fazer em casos de assédio, como coletar provas, além de informar os canais de denúncia disponíveis para ajudar as vítimas. Em 2022, a escrita foi aprimorada e será guia para o design da nova arte, que será desenvolvida utilizando a plataforma Canva e traduzirá o conteúdo técnico para uma linguagem mais didática e eficiente para o público em geral. Assim que a arte for finalizada, a cartilha será impressa e distribuída por toda a universidade e também compartilhada nas redes sociais, para se ter um maior alcance. Espera-se que tanto mulheres quanto homens sejam conscientizados sobre o assunto, que o recurso da denúncia seja acionado, e que haja punição para pessoas que venham a cometer o assédio.