É difícil imaginar um conceito que reúna tão bem os conceitos de extensão, tecnologia, educação e inovação, como a chamada “cultura maker”. A cultura maker vai muito além da ideia popular do “faça você mesmo”. Na verdade, e melhor descrita como “Faça com os outros”. O estabelecimento de redes colaborativas de experiências é o que, de fato, faz a cultura maker ser tão interessante. Este universo valoriza a criatividade, a elaboração de modelos concretos e a busca pela solução de problemas reais. Como método, apoia-se no teste exaustivo, na aplicação a situações reais e no aperfeiçoamento do que foi desenvolvido. Há a busca pela melhora contínua de cada projeto para, finalmente, transformá-los em produtos e soluções reais que impactam a vida das pessoas e que podem ser escaladas para ações de empreendedorismo em inovação tecnológica (Startups). O ponto central em torno do qual orbitam as pessoas envolvidas com a cultura “maker” é o laboratório de Fabricação Digital, ou Fab Lab, e, por esta razão, o principal objetivo deste projeto é a implementação e estruturação de um Fab Lab no Instituto de Física da UFMT. Utilizaremos a estrutura física para dar vazão às ações de extensão e inovação tecnológica tão necessárias para a consolidação de uma cultura científica voltada para a solução de problemas da sociedade. Nossa proposta consiste em estruturar um ambiente colaborativo permanentemente, centrado no Fab Lab, que sirva como ponto de apoio para o desenvolvimento de projetos inovadores da sociedade, promovendo a interação necessária para o estabelecimento e valorização de uma cultura científica e de empreendedorismo no estado. Atualmente, o Laboratório encontra-se em fase inicial de implantação. Além dos dois bolsistas atuais, o projeto tem atraido vários estudantes voluntários. Planejamos ainda para este ano a realização de oficinas de arduíno e robótica atendendo estundantes e professores da escola pública.