Análises microbiológicos do ar em salas de aula são necessárias dado o número de alunos e a possibilidade de contaminação por bioaerossóis que pode gerar desde alergias leves até a transmissão de doenças infecciosas. Os contaminantes biológicos incluem bactérias, fungos, vírus, artrópodes, pólen, ou substâncias deles derivadas. A identificação e quantificação de microrganismos no ar torna-se necessária pelas consequências diretas para a saúde humana e pode ser usada para a detecção de fontes contaminantes. As principais fontes de contaminação na sala de aula são: inadequado controle de umidade do ar, irregularidades na higienização do ambiente, falta de manutenções e limpeza dos aparelhos de ar condicionado e falta de exaustores. O objetivo do presente projeto de extensão é avaliar de forma qualitativa a microbiológica do ar interno em salas de aula da UFMT/campus VG através da técnica de sedimentação espontânea do ar em placas. A coleta de dados foi realizada ao longo de duas semanas, no período da tarde, por volta das 14 horas, foram realizadas em salas do bloco didático I. Durante as coletas utilizou-se placas Petri, termômetros, meio de cultivo Potato Dextrose Ágar (PDA) os quais foram colocadas na sala de aula e na parte externa da sala de aula (corredor). Após finalizar o tempo de exposição 30 minutos as placas são recolhidas em caixas de isopor transportadas ao laboratório e logo encubadas em estufas bacteriológicas em temperatura de 25°C para favorecer o crescimento fúngico no meio de cultivo por um período de 48 horas. Os experimentos são realizados em triplicata. A partir das análises realizadas para verificação da qualidade do ar, observou-se que houve contaminação em todas as amostras coletadas. O tipo de contaminante será avaliado em futuras etapas de pesquisa dada a necessidade dos reagentes específicos. Após a pesquisa recomenda-se controle quantitativo da qualidade microbiológica das salas de aula e propor alternativas de solução.