Armadilhas para
monitoramento de pragas em Sistemas Agroflorestais da baixada cuiabana
1Adriano Cirino Tomaz,2Daniela gonçalves Neto,3Francisco Sérgio Neres da Silva,4Geraldo Mariano Soares,5Matheus Rodrigues do Nascimento 1TÉCNICO ADMINISTRATIVO,2BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,3DOUTORANDO,4BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,5BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA adrianotomaz86@gmail.com
RESUMO
Em sistemas agroflorestais agroecológicos (SAF´s), onde são proibidos o uso de inseticidas sintéticos,
deve ser implementado o manejo ecológico de pragas (MEP), onde devem ser adotadas medidas alternativas de monitoramento controle das pragas de modo a evitar perdas na produção. Neste sentido, o monitoramento de potenciais pragas permite o produtor tomar medidas de controle de modo a minimizar perdas econômicas. Sendo assim,
este projeto objetivou avaliar a performance de armadilhas usadas para monitoramento de pragas que utilizam de diferentes estímulos para atração dos insetos como cor, luz e atrativo alimentar. A
pesquisa vem sendo desenvolvida na Fazenda Experimental da Universidade Federal
de Mato Grosso no espaço do Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia (CVT),
em Santo Antônio do Leverger. As armadilhas são colocadas no Sistema agroflorestal da área, que começou a ser implantado em novembro de 2021 e que conta com cultivos como feijão-guadu, abóbora, mandioca, milho, banana e abacaxi. Foram confeccionados quatro tipos de armadilhas. As armadilhas coloridas foram feitas pintando-se garrafas pet de 2 L com tinta amarela e aplicando-se cola entomológica na parte externa para aderir os insetos. As armadilhas com atrativos alimentar e luminosas foram feitas com garrafas de 5 L contendo dois cortes laterais para entrada dos insetos, água com detergente no fundo da garrafa para afogamento dos insetos e o atrativo fixado na parte superior interna da garrafa (frasco com melaço de cana a 5% para atrativo alimentar ou lanterna para armadilha luminosa. A armadilha mista foi confeccionada pela adaptação das três armadilhas citadas anteriormente. O experimento foi conduzido em DIC com cinco repetições. Ainda em processo de coleta e identificação dos insetos, foi possível
observar que armadilhas do tipo alimentar, cor e mista capturaram maior número
de insetos do que armadilhas do tipo luminosa. Após a conclusão dos experimentos, os resultados serão compartilhados para os agricultores da baixada
cuiabana, em forma de oficinas.