Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2022 Edição: 13 ISSN: 2594-5106

Uso das Redes Sociais para Divulgar Mulheres Cientistas e Debater a Questão de Gênero na Sociedade.

1Elvis Lira da Silva,2Ana Carolina Carvalhais de Assis,3Carolina Bottosso de Moura
1COORDENADOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3COORDENADOR
elvislir@gmail.com

RESUMO

As mídias sociais (conhecidas como redes sociais) se tornaram um importante espaço de debate público, a despeito da falta de controle social sobre esses novos meios, competindo com a relevância da mídia tradicional. A possibilidade de poder interagir com diferentes públicos, sem depender de um agente moderador, permite que as pessoas se conectem mais facilmente, e de forma direta. Assim, a população tem usado as redes sociais como fonte de informação, publicidade, oportunidades, e lazer. Para muitos, tem sido a principal fonte de informação e lazer. Desta forma, o projeto Mulheres nas Ciências tem como um dos objetivos utilizar as redes sociais para realizar a discussão de gênero na sociedade e no ambiente acadêmico, além de divulgar a trajetória e o trabalho de mulheres cientistas. O projeto utiliza as redes sociais, também, para divulgar as outras ações do projeto, como a ação Roda de Conversa, que tem o objetivo de entrevistar mulheres cientistas. O projeto busca discutir a representatividade feminina nas ciências, realizar debates sobre desigualdade de gênero, violências e assédio contra mulheres, por meio de textos, cards e vídeos, que são produzidos e publicados nas redes sociais do projeto. Para o desenvolvimento do conteúdo são realizadas pesquisas em mídias/revistas especializadas sobre a contribuição das mulheres nas ciências, sobre a problemática de gênero, violência e assédio. As artes dos cards são desenvolvidas por meio da plataforma de design Canva. Os materiais produzidos são publicados no Instagram, Facebook e Twitter. No Instagram o projeto possui 855 seguidores. Nos anos de 2021-2022 as publicações tiveram um alcance de 12050 pessoas e 2135 curtidas, atingindo um público mais jovem, entre 18 e 24 anos (32,8%). Os conteúdos foram acessados por pessoas no Brasil (98,3%), na Alemanha, Portugal, Itália e Estados Unidos. No Facebook o projeto possui 210 seguidores e no Twitter 84 seguidores. Portanto, o projeto tem conseguido atingir os objetivos de divulgar as mulheres cientistas e debater a questão de gênero, usando o ambiente das redes sociais.

PALAVRAS-CHAVE

Redes Sociais. Mulheres. Gênero.