Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2022 Edição: 13 ISSN: 2594-5106

PROJETO BICHO POR DENTRO: 15 ANOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

1Flávio de Rezende Guimarães,2Isadora Silva Souza,3Maria Clara Bianchini Neves,4Yasmin Almeida Pedroso,5Carlos Eduardo Pereira dos Santos
1COORDENADOR AUTOR,2MONITOR,3MONITOR,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5DOCENTE
flavio.r.guimaraes@bol.com.br

RESUMO

O Laboratório de Anatomia Comparada do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), através do projeto “Bicho por Dentro”, passou a disponibilizar, desde 2007, seu acervo anatômico de esqueletos de animais silvestres aos visitantes do então Zoológico da UFMT. Passados alguns anos, uma parceria entre o projeto e o Zoológico criou dentro desse o Museu de Anatomia de Animais Silvestres, onde o acervo passou a ser exposto ao público visitante. Aos poucos, as ações itinerantes começaram a ocorrer e ganhar importância, alcançando por meio de exposições realizadas dentro e fora do Campus, em Cuiabá ou em municípios vizinhos e até mesmo do interior do estado, um público mais amplo e diversificado. O projeto sempre teve como objetivos socializar os conhecimentos sobre a anatomia dos animais, promover o interesse pela ciência, contribuir com a inclusão social e sensibilizar o público quanto à necessidade da preservação da fauna. Durante todos esses anos o acervo disponibilizado, produzido e conservado pela equipe do projeto, vem gradualmente aumentando. Para os eventos itinerantes, entretanto, os esqueletos (sempre acompanhados de placas informativas) são selecionados de acordo com o escopo de cada um. A logística para a realização das exposições varia de acordo com a distância e as características físicas dos locais onde são realizadas. O projeto já teve seu acervo visto por mais de 64.000 pessoas, incluindo docentes, discentes, turistas e a comunidade em geral de Cuiabá e de alguns outros municípios do estado. O projeto tem obtido êxito, considerando o público atingido, o interesse dos visitantes e por permitir, através de suas atividades itinerantes, que comunidades interioranas possam ter acesso a informações de cunho científico em um ambiente de educação informal. Os eventos itinerantes têm representado para muitos o primeiro contato com uma exposição ou atividade museológica, tendo ainda representado um ponto de apoio pedagógico para as escolas locais, uma vez que a maioria das localidades visitadas não possuem sequer laboratórios.

PALAVRAS-CHAVE

Anatomia. Esqueleto. Museu.