PROJETO BICHO POR DENTRO: 15 ANOS DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
1Flávio de Rezende Guimarães,2Isadora Silva Souza,3Maria Clara Bianchini Neves,4Yasmin Almeida Pedroso,5Carlos Eduardo Pereira dos Santos 1COORDENADOR AUTOR,2MONITOR,3MONITOR,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5DOCENTE flavio.r.guimaraes@bol.com.br
RESUMO
O Laboratório de Anatomia Comparada do curso de Medicina
Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), através do projeto
“Bicho por Dentro”, passou a disponibilizar, desde 2007, seu acervo anatômico
de esqueletos de animais silvestres aos visitantes do então Zoológico da UFMT.
Passados alguns anos, uma parceria entre o projeto e o Zoológico criou dentro desse
o Museu de Anatomia de Animais Silvestres, onde o acervo passou a ser exposto
ao público visitante. Aos poucos, as ações itinerantes começaram a ocorrer e
ganhar importância, alcançando por meio de exposições realizadas dentro e fora
do Campus, em Cuiabá ou em municípios
vizinhos e até mesmo do interior do estado, um público mais amplo e diversificado.
O projeto sempre teve como objetivos socializar os conhecimentos sobre a
anatomia dos animais, promover o interesse pela ciência, contribuir com a
inclusão social e sensibilizar o público quanto à necessidade da preservação da
fauna. Durante todos esses anos o acervo disponibilizado, produzido e
conservado pela equipe do projeto, vem gradualmente aumentando. Para os eventos
itinerantes, entretanto, os esqueletos (sempre acompanhados de placas informativas)
são selecionados de acordo com o escopo de cada um. A logística para a
realização das exposições varia de acordo com a distância e as características
físicas dos locais onde são realizadas. O projeto já teve seu acervo visto por
mais de 64.000 pessoas, incluindo docentes, discentes, turistas e a comunidade
em geral de Cuiabá e de alguns outros municípios do estado. O projeto tem
obtido êxito, considerando o público atingido, o interesse dos visitantes e por
permitir, através de suas atividades itinerantes, que comunidades interioranas
possam ter acesso a informações de cunho científico em um ambiente de educação
informal. Os eventos itinerantes têm representado para muitos o primeiro
contato com uma exposição ou atividade museológica, tendo ainda representado um
ponto de apoio pedagógico para as escolas locais, uma vez que a maioria das
localidades visitadas não possuem sequer laboratórios.