Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2019 Edição: 10 ISSN: 2594-5106

JEITOS DE SER E ESTAR EM CUIABÁ”: A CIDADE ENQUANTO UM LUGAR DE PERTENCIMENTO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS     

1Clécia Lino da Silva,2Angela Cristina Lisboa Costa,3Daniela Barros da Silva Freire Andrade
1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2MESTRANDO,3ORIENTADOR
clecia_lino@hotmail.com

RESUMO

O presente trabalho refere-se a um projeto de formação continuada de profissionais da educação desenvolvido no âmbito da extensão universitária, denominado Cribiás, Crianças Sabidas. O projeto de formação é executado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME/Cuiabá) e o Grupo de Pesquisa em Psicologia da Infância (GPPIN), tendo como norteadores a Educação Patrimonial e a Memória Social de Cuiabá. Esse trabalho tem por objetivo ampliar o repertório de práticas pedagógicas das profissionais de educação, ancoradas no patrimônio cultural e na preservação histórica cuiabana. Nesse sentido, o aniversário de Cuiabá 300 anos é tomado como norte, como um amplo espaço do resgate da memória social e histórica. Teoricamente, esse trabalho fundamentou-se nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2010) em sua abordagem ontogenética em articulação com a Teoria Histórico Cultural (VIGOTSKI, 2009). Para fins metodológicos, tomou-se a oficina nomeada “Jeitos de Ser e estar em Cuiabá” como estratégia de mediação para a construção de repertórios das profissionais. A oficina se desenvolveu no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT, a fim de propiciar interações com as produções artísticas do poeta Silva Freire, do artista visual Wlademir Dias Pino e do grafiteiro Babu 78 por meio das quais foram construídas narrativas. Os resultados encontrados sugerem repertórios ampliados em práticas pedagógicas anunciadas pelas profissionais da educação, pautadas na memória social e na educação patrimonial cuiabana. Considera - se que a metodologia do projeto de formação Cribiás atua como mediadora para mudanças no campo representacional de profissionais e na ampliação de repertórios pautados nas autorias infantis, diálogo intergeracional, espaços narrativos e na identidade do lugar/cultural.

PALAVRAS-CHAVE

Formação de professores, Educação Patrimonial, Autorias Infantis, Memória Social.