Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2023 Edição: 14 ISSN: 2594-5106

Brincar e Viver em Comunidade: Potencialidades e Desafios no Trabalho Comunitário com Crianças

1Amailson Sandro de Barros,2Aline Aquino Apoitia,3Roberta Mânica de Almeida,4Fernanda Vacario Coelho,5Samyra Kelly Ribeiro Arruda,6Anna Julia Silva de Lira,7Maria Eduarda Pereira Maciel da Costa,8Gislayne Cristina Figueiredo
1COORDENADOR AUTOR,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,8DOCENTE
amailson.barros@ufmt.br

RESUMO

Introdução: O projeto de extensão Brincar e Viver em Comunidade, vinculado ao Comuni - Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Social Comunitária e ao Estágio Básico de Psicologia em Contextos Sociais e Comunitários, tem como campo de atuação dois bairros da periferia de Cuiabá. As ações do projeto são compreendidas como potencializadoras de processos de pertencimento comunitário e de fortalecimento da rede social e afetiva das crianças em seus territórios. A compreensão da criança como sujeito sócio-histórico orienta as atividades do projeto. Objetivo: Desenvolver práticas de psicologia social comunitária com crianças que vivem em bairros periféricos de Cuiabá a partir do brincar. Metodologia: O projeto apoia-se na proposta da pesquisa-ação-participante em sua interface com teórico-prática com a psicologia social comunitária. O desenvolvimento das atividades com as crianças é realizado semanalmente aos sábados, no período da manhã e da tarde. Semanalmente também ocorre a supervisão acadêmica dos extensionistas pelos professores responsáveis pelo projeto. Resultados parciais: Dentre as potencialidades do projeto, observamos a construção de um processo grupal acolhedor e criativo, que fomenta a troca de saberes e desenvolve o papel ativo das crianças e a ampliação de novas perspectivas de realidade para o grupo. Além disso, o projeto possibilita aos extensionistas a prática psicológica de escuta sensível, a realização de mediações horizontalizadas e a experiência prática da psicologia social comunitária. Quanto aos desafios notamos o lidar com as expressões de violência presentes no cotidiano das crianças, como lidar com a indisciplina observadas durante as atividades grupais, assim como manter a atenção das crianças no conteúdo apresentado a elas. Considerações finais: A realização do projeto apresenta-se como exequível, sinalizando a potencialidade do mesmo no cuidado com a infância e com o desenvolvimento de estratégias que promovam saúde mental infantil e a formação de uma vida comunitária politizada.

PALAVRAS-CHAVE

Criança. Brincar. Psicologia Social Comunitária.