Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2019 Edição: 10 ISSN: 2594-5106

PET SAÚDE - COMUNIDADES TRADICIONAIS: Ações interprofissionais para promoção da saúde no distrito do Aguaçu.

1Dalton Cristofer de Campos,2Marianne Martha dos Santos,3Marcielly de Souza ,4Isabela Fernandes Zanardo,5Neudson Johnson Martinho,6Pâmella Virgínia dos Santos Carvalho,7Helson Oliveira de Assis e Silva
1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,3ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,4ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,5ORIENTADOR,6ORIENTADOR,7ORIENTADOR
dalton_cristofer@hotmail.com

RESUMO

A invisibilidade das comunidades tradicionais perante a sociedade e as políticas públicas mantém problemas antigos e vigentes, tais como: acesso à terra, à saúde e educação, condições para a manutenção cultural. Grande parte desses problemas decorrem da ausência de (Re)conhecimento das diferenças culturais, singularidades deste multiculturalismo das referidas comunidades. Nesta perspectiva, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde) – Comunidades Tradicionais do Ministério da Saúde, vem desenvolvendo com e nas comunidades tradicionais do Aguaçu (39 km de Cuiabá) ações interprofissionais e interdisciplinares que viabilizem processos educativos para o autocuidado, ou seja, como utilizar os saberes tradicionais (plantas, ervas, garrafadas, curandeirismo, benzeções, entre outros) visando a promoção da saúde e prevenção de doenças. Além disso, a equipe composta por alunos dos cursos da saúde da UFMT campus Cuiabá, fazem reuniões de intervenção no processo de trabalho da USF Aguaçu com o intuito de trabalhar a aceitação da medicina tradicional na unidade e incentivar a utilização da mesma em conjunto com métodos científicos objetivando uma menor taxa de abandono nos tratamentos. Para tais ações são utilizadas metodologias participativas através de rodas de conversas, proporcionando o diálogo e intercâmbio de saberes e fazeres entre a comunidade, profissionais de saúde e estudantes da universidade. Com duas reuniões e duas visitas mensais que se iniciaram em abril de 2019, o projeto vem terminando a coleta de dados e já caminha para o desenvolvimento de ações interprofissionais e interdisciplinares de intervenção na USF. As visitas deixam claro que a junção do conhecimento tradicional e científico promoveriam uma maior aceitação dos tratamentos já que pelo que foi vivenciado, as pessoas em sua maioria optam pelo curandeirismo ao invés de tratamentos farmacológicos.

PALAVRAS-CHAVE

Educação em Saúde; Autocuidado, Promoção da Saúde; Comunidades Tradicionais.