16° ENEPEA e Oficinas: Paisagem em Ruína na Educação Patrimonial Cidadã e Profissional
1Arlisson Santiago,2Luiz Antônio de Figueiredo Pinto,3Doriane Azevedo,4João Victor Barbosa Gonçalves da Silva,5Renata Rodrigues de Oliveira,6Larissa Cristiny da Silva Ojeda 1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3COORDENADOR AUTOR,4BOLSISTA DE EXTENSÃO,5BOLSISTA DE EXTENSÃO,6BOLSISTA DE EXTENSÃO doriane.azevedo@gmail.com
RESUMO
O Encontro Nacional de Ensino Paisagismo em Escolas de Arquitetura do Brasil (ENEPEA) foi organizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão ÉPURA. O evento não se limita apenas ao ensino, mas de forma conjunta, a relação com a Pesquisa e a Extensão. Em sua 16ª edição, o evento foi sediado na cidade de Cuiabá, em 2022 , explorando, como tema Trans.Ver.Paisagens. Havendo a necessidade de reconhecer as diferentes abordagens teórico-metodológicas e entender a paisagem, enquanto objeto de estudo do Paisagismo, de forma multiescalar e multidimensional (cultural, ambiental, socioeconômico), o ENEPEA foi estruturado a partir de Mesas Redondas, Palestras, Concurso de Arquitetura da Paisagem, Expressão Gráfica, Fotografia e Oficinas. Neste resumo, destacamos a atividade Oficina, especialmente a Oficina “Paisagem em Ruína”, que oportunizou ao público do evento (e externo), conhecer o Centro Histórico de Cuiabá, apresentando dinâmicas urbanas que podem prevenir ou promover diálogos na apreensão do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico do Centro Tombado de Cuiabá, como também conceitos sobre patrimônio e seu arruinamento. Foi aberta à comunidade interna e externa da UFMT (e do evento) e oportunidade para investigar percepções provocadas ao se apropriar desse lugar, que reúne parte do patrimônio cultural (material e imaterial) cuiabano e mato-grossense, e reconhecer a importância da Lei de Tombamento Federal e da Instrução Normativa do IPHAN /MT. A oficina propôs realizar um roteiro em grupo por locais previamente mapeados objetivando expor diferentes contextos, que resultaram em danos e destruição de bens culturais. Esta experiência possibilitou revelar a percepção que cada indivíduo tem sobre esta paisagem, evidenciando a importância da educação patrimonial cidadã e a responsabilidade dos profissionais, que trabalham com e na paisagem, seja na academia, nos escritórios, instituições públicas ou privadas para salvaguarda do patrimônio cultural (material).
PALAVRAS-CHAVE
Encontro de Ensino de Paisagismo. Oficina Paisagem em Ruínas Patrimônio Cultural. Educação Patrimonial