DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM CÃES NA
CIDADE DE CUIABÁ, BASEADA NOS CASOS ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFMT, CAMPUS CUIABÁ, DE JANEIRO A JULHO DE
2019
1Bianca Ribas Sena,2Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida 1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2ORIENTADOR biancleide13@gmail.com
RESUMO
A finalidade desta pesquisa foi levantar a
ocorrência de leishmaniose visceral canina (LVC) em cães com suspeita da doença,
atendidos no HOVET-UFMT, entre o período de janeiro a julho de 2019 e mapear as
regiões com casos caninos em Cuiabá. Durante esse período, foram encaminhados
ao hospital amostras biológicas de 136 cães com suspeita clínica de LVC. Dentre
estas amostras estão o soro para realização do teste imunocromatográfico rápido
IDEXX®, esfregaços de medula óssea e linfonodo para pesquisa
citológica de formas amastigotas de Leishmania
sp. Dos 136 cães, 46 (33,82%) foram
confirmados como portadores da infecção. O teste imunocromatográfico rápido foi
realizado em 114 cães, sendo positivo em 46 cães (40,35%). A análise citológica
de linfonodo foi realizada em 116 cães, sendo positiva em 38 (32,75%,10,"2019",6); já a de
medula óssea foi realizada em 119 animais, sendo positiva em 30 (25,21%),
totalizando 46 cães positivos, com frequência de 33,82%.  Dos cães testados, 115 eram de Cuiabá, e a Região
com maior suspeita de LVC foi a Região Leste, com 54 (46,95%) animais testados, seguido da Região Sul com
33 (28,69%), Oeste com 17 (14,78%) e Norte com 10 (8,69%). Porém, a região Sul foi
a com maior casos confirmados de LVC com 48,48 % de cães positivos, seguida da
Norte com 40%, Leste com 33,33% e Oeste com 23,52%. Portanto, esse levantamento
evidencia a importância na associação de
técnicas diagnósticas na LVC, além de demonstrar distribuição da doença em todo
o município de Cuiabá, enfatizando a importância de campanhas de educação em saúde visando diminuir a
ocorrência desta zoonose no município de Cuiabá.