AS
MENINAS DA ENGENHARIA QUÍMICA E A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS
PÚBLICAS
1Letícia Luiza Amaral Castello,2Nayara Gomes de Oliveira,3Glauciane Tomaz de Almeida,4Milena do Nascimento Pereira,5Thamara Pedroso Martins ,6André Luiz Agnes Stein,7Perla Haydee da Silva 1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6ORIENTADOR,7ORIENTADOR leticialuiza08@hotmail.com
RESUMO
Por muito tempo, as mulheres enfrentam uma estrutura social de desigualdades
e preconceito. Historicamente, a elas foi atribuído o espaço doméstico, o cuidado
do lar, a maternidade e o cuidado de doentes e idosos, o que, muitas vezes,
lhes dificultou perseguir uma carreira acadêmica e profissional. Tal espectro
tem mudado em anos recentes. A cada ano, mais mulheres têm tido acesso ao
ensino universitário e ingressam no mercado de trabalho. Contudo, ainda
persiste a sub-representação feminina nas áreas de Ciências Exatas e
engenharias. Com o intuito de fomentar um maior interesse de mulheres nessas
áreas, foi desenvolvido o projeto de extensão “Reaproveitamento do Óleo de Fritura na Fabricação de Sabões: As Meninas
da Engenharia Química e a Conscientização Ambiental nas Escolas Públicas”. O
projeto tem como objetivo proporcionar interação entre as alunas do curso de
Engenharia Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – campus
Várzea Grande e as estudantes das escolas públicas dessa localidade, bem como
sua comunidade. Serão realizadas visitas às escolas, no intuito de disseminar o conhecimento através da teoria e
da prática a favor da preservação do meio ambiente, por meio de oficinas
de confecção de sabões ecológicos. Além
disso, as acadêmicas realizarão palestras e discussões, a fim de demonstrar que mulheres podem ocupar espaço
nas ciências exatas e engenharias, consideradas, ainda hoje, áreas
predominantemente masculinas. Foram realizados encontros periódicos para
organização das atividades e coleta de dados, junta à Secretaria dos cursos, do
número de ingressantes nos cursos pela Faculdade de Engenharia da UFMT, campus
VG. Foi verificada
maior presença feminina nos cursos de Engenharia Química. Contudo, nos cursos
de Engenharia de Computação, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia de
Minas, essa presença ainda é inexpressiva, evidenciando a
importância de incentivar mais mulheres a ingressarem em tais áreas.
PALAVRAS-CHAVE
mulheres na ciência, mulheres na engenharia, diversidade de gênero na engenharia.