Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2019 Edição: 10 ISSN: 2594-5106

AS MENINAS DA ENGENHARIA QUÍMICA E A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS

1Letícia Luiza Amaral Castello,2Nayara Gomes de Oliveira,3Glauciane Tomaz de Almeida,4Milena do Nascimento Pereira,5Thamara Pedroso Martins ,6André Luiz Agnes Stein,7Perla Haydee da Silva
1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,6ORIENTADOR,7ORIENTADOR
leticialuiza08@hotmail.com

RESUMO

Por muito tempo, as mulheres enfrentam uma estrutura social de desigualdades e preconceito. Historicamente, a elas foi atribuído o espaço doméstico, o cuidado do lar, a maternidade e o cuidado de doentes e idosos, o que, muitas vezes, lhes dificultou perseguir uma carreira acadêmica e profissional. Tal espectro tem mudado em anos recentes. A cada ano, mais mulheres têm tido acesso ao ensino universitário e ingressam no mercado de trabalho. Contudo, ainda persiste a sub-representação feminina nas áreas de Ciências Exatas e engenharias. Com o intuito de fomentar um maior interesse de mulheres nessas áreas, foi desenvolvido o projeto de extensão “Reaproveitamento do Óleo de Fritura na Fabricação de Sabões: As Meninas da Engenharia Química e a Conscientização Ambiental nas Escolas Públicas”. O projeto tem como objetivo proporcionar interação entre as alunas do curso de Engenharia Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – campus Várzea Grande e as estudantes das escolas públicas dessa localidade, bem como sua comunidade. Serão realizadas visitas às escolas, no intuito de disseminar o conhecimento através da teoria e da prática a favor da preservação do meio ambiente, por meio de oficinas de confecção de sabões ecológicos. Além disso, as acadêmicas realizarão palestras e discussões, a fim de demonstrar que mulheres podem ocupar espaço nas ciências exatas e engenharias, consideradas, ainda hoje, áreas predominantemente masculinas. Foram realizados encontros periódicos para organização das atividades e coleta de dados, junta à Secretaria dos cursos, do número de ingressantes nos cursos pela Faculdade de Engenharia da UFMT, campus VG. Foi verificada maior presença feminina nos cursos de Engenharia Química. Contudo, nos cursos de Engenharia de Computação, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia de Minas, essa presença ainda é inexpressiva, evidenciando a importância de incentivar mais mulheres a ingressarem em tais áreas.

PALAVRAS-CHAVE

mulheres na ciência, mulheres na engenharia, diversidade de gênero na engenharia.