Universidade Federal de Mato Grosso
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Ano: 2019 Edição: 10 ISSN: 2594-5106

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE DIAGNÓSTICOS INCOMPLETOS DE CÂNCER NO ESTADO DE MATO GROSSO DE 2000 A 2015

1Daniel Valentins de Lima,2Daniel Valentins de Lima,3Romero dos Santos Caló,4Jânia Cristiane de Souza Oliveira,5Bárbara da Silva Nalin de Souza,6Ligia Regina de Oliveira,7Amanda Cristina de Souza Andrade,8Noemi Dreyer Galvão,9Rita Adriana Gomes de Souza,10Mário Ribeiro Alves
1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3MESTRANDO,4DOUTORANDO,5OUTROS,6OUTROS,7OUTROS,8OUTROS,9OUTROS,10OUTROS
dvalentins@outlook.com

RESUMO

Introdução: O câncer é uma das maiores causas de óbito registradas em todo o mundo. Estimou-se, para o ano de 2018, cerca de 18,1 milhões de novos casos de câncer e 9,6 milhões de mortes por câncer. É de suma importância que seja realizado o monitoramento e avaliação a respeito da qualidade dos dados registrados nos sistemas de informação de saúde. Objetivo: Analisar a distribuição espacial de diagnósticos incompletos de câncer no estado de Mato Grosso no período de 2000 a 2015. Metodologia: Estudo descritivo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do estado de Mato Grosso vinculado ao projeto de extensão “Vigilância de câncer e seus fatores associados: atualização de registro base populacional e hospitalar”. Foi calculada a proporção de diagnósticos incompletos de câncer por município e quadriênios (2000-2003, 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015). Diagnósticos incompletos foram definidos como os códigos C76 a C80 (doença neoplásica maligna de localizações mal definidas, secundária e de localizações não especificadas). Para descrever o padrão geográfico do indicador de incompletude foram construídos mapas temáticos. Resultados: No período de 2000 a 2015 ocorreram 28.525 óbitos por câncer no estado de Mato Grosso. A proporção de diagnósticos incompletos variou entre os municípios e quadriênios. Foi verificada redução da incompletude ao comparar os dois primeiros quadriênios com os dois últimos. Verificou-se uma diminuição do percentual de diagnósticos incompletos acima de 50% nos quadriênios (2,84%, 0,71%, 7,09% e 1,42%, respectivamente). Considerações finais: A proporção de diagnósticos incompletos de câncer reduziu no período analisado. A qualificação dos dados do Sistema de Mortalidade contribui para o processo de planejamento e avaliação de políticas, ações e serviços de saúde.

PALAVRAS-CHAVE

Sistemas de Informação; câncer; vigilância; registros de mortalidade.