Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2019 Edição: 10 ISSN: 2594-5106

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR, SEGUNDO O ESCORE DE FRAMINGHAM EM SERVIDORES ATIVOS ATENDIDOS NO PROJETO CÁRDIO/UFMT.

1Maria Eduarda Benicio de Souza,2Caroline Cardoso Ferreira Faria,3Claudia Simões,4Monique Vanessa de Azevedo Proença,5Silvia Regina de Lima Reis,6Naoel Hassan Feres
1VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,2VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,5ORIENTADOR,6ORIENTADOR
dudabenicioo@gmail.com

RESUMO

As doenças cardiovasculares (DCV’s) são a principal causa de morte à nível global e fatores de risco comportamentais antecipam e agravam o aparecimento dos problemas. Para avaliar a gravidade de risco há ferramentas utilizando preditores de risco em curto prazo (10 anos), mas com alto risco preditor em longo prazo. Assim, o presente trabalho visa estratificar o risco cardiovascular, segundo Escore de Framingham (ERF) em servidores ativos atendidos no projeto CÁRDIO/UFMT. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, quantitativo, com dados secundários das fichas de atendimento nutricional (sociodemográficos, antropométricos, antecedentes pessoais, níveis de pressão arterial, estilo de vida e dados bioquímicos) do projeto de extensão “Atendimento nutricional dos servidores ativos da UFMT” participantes do CARDIO-UFMT (nº SIEX 110220191540421194). Para estratificação do risco cardiovascular utilizou-se o ERF para estimar ocorrência de infarto do miocárdio ou morte por doença coronariana em 10 anos. A análise dos dados foi no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) com medidas de tendência central (média e desvio padrão) e frequências absolutas e relativas. A amostra foi constituída de 44 servidores de ambos os sexos, com idade média de 40,30±10,71 anos, com estilo de vida sedentária e obesidade em 50% (n=22), predominante no sexo feminino, com hipertensão arterial em 38,6%, e dislipidemia 38,6%. Observou-se considerável prevalência de risco absoluto intermediário para evento cardiovascular em 10 anos segundo o ERF 52,27% e para alto risco 2,27%. Portanto, os servidores avaliados agregam fatores de risco relacionados às DCV’s, salientando a importância de ações preventivas e de estratégias populacionais de com ações educativas e atendimento nutricional personalizado.

PALAVRAS-CHAVE

Doença cardiovascular,Fatores de risco cardiovascular,Escore de Framingham