Este trabalho pretende comunicar a experiência em andamento do Programa de Educação Tutorial em Saúde e Interprofissionalidade, observando as particularidades do subgrupo temático de Saúde das Mulheres e LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos). No contexto brasileiro, as demandas específicas destes segmentos envolvem especialmente o princípio da equidade e tem sido incorporadas às diretrizes nacionais para políticas públicas desde o ano de 2003. A atuação dos/as trabalhadores/as da saúde pública tem evidenciado ações concernentes a problemáticas discutidas no campo dos estudos feministas, especialmente no que tange a cuidados específicos da maternidade, gravidez na adolescência, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, processo transexualizador e processos psicossociais advindos das violências de gênero e/ou violência sexual. Formar interprofissionalmente para a compreensão e intervenção frente as dinâmicas de gênero e sexualidade socialmente estabelecidas, impõe o desafio de articular nos currículos e nas ações que envolvam ensino-serviço-comunidade o debate sobre gênero, raça, sexualidade e classe social. Palavras-chave: políticas de saúde, gênero e sexualidade, mulheres, LGBTI.