PROJETO BICHO POR DENTRO - UMA PARCERIA ENTRE O
LABORATÓRIO DE ANATOMIA VETERINÁRIA E O ZOOLÓGICO DA UFMT
1Flávio de Rezende Guimarães,2Débora Carolina Queiroz de Souza Liz ,3Samyres Karoline Lemes Pinheiro Duarte ,4Thelma Michella Saddi ,5José Ricardo de Souza,6Carlos Eduardo Pereira dos Santos 1ORIENTADOR,2BOLSISTA DE EXTENSÃO,3VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,4OUTROS,5OUTROS,6OUTROS flavio.r.guimaraes@bol.com.br
RESUMO
O Laboratório de Anatomia Comparada do curso de
Medicina Veterinária da UFMT, através do projeto “Bicho por Dentro”, passou a
disponibilizar seu acervo anatômico de animais silvestres aos visitantes do
Zoológico, mediante a criação, dentro deste, do Museu de Anatomia de Animais
Silvestres (MAAS). O projeto visa, entre outros aspectos, socializar parte do
conhecimento gerado na universidade sobre a anatomia animal, despertar o
interesse pela ciência e sensibilizar a comunidade quanto à necessidade de
preservação da fauna. Tendo também atuado de forma itinerante, o projeto vem
atingindo vários municípios do estado, possibilitando que as comunidades locais
tenham, às vezes pela primeira vez, acesso a uma atividade museológica, a qual
tem se mostrado enriquecedora sob vários aspectos. Os esqueletos produzidos são
preparados a partir da retirada dos tecidos moles dos cadáveres e uso de
técnicas de maceração e clareamento dos ossos, os quais são posteriormente
montados. As visitações no museu são realizadas nos finais de semana e
monitoradas por estagiários do projeto. Os eventos itinerantes são realizados
com o envolvimento de toda a equipe do projeto e colaboradores locais, sendo
levado grande parte do acervo e informações sobre o mesmo. Inaugurado em 2007,
o MAAS possui esqueletos de diversas espécies animais, pertencentes a várias
Ordens e Famílias taxonômicas. Já teve seu acervo visto por mais de 56.000
visitantes, incluindo docentes, discentes, turistas e a comunidade em geral de
Cuiabá e de alguns outros municípios do estado. O projeto tem obtido êxito,
dada à visitação recebida, ao interesse demonstrado pelos visitantes e por
permitir, por meio de suas atividades itinerantes, que jovens, estudantes e a
comunidade geral de municípios do interior do estado tenham acesso a um
ambiente de educação informal, percebendo o quanto essa experiência é
enriquecedora.