O presente trabalho é resultado de uma pesquisa feita durante o Programa Institucional de Iniciação a Docência - PIBID, e objetiva analisar as consequências negativas das escolas de rede pública não possuírem bibliotecas de boa qualidade. Partindo da hipótese de criar um ambiente acessível para ajudar a desenvolver o hábito de escrita e leitura, pretende-se identificar as principais barreiras que impedem que haja efetivamente bibliotecas funcionais nas escolas. Talvez seja difícil citar apenas um problema pelo qual as bibliotecas nas escolas não se desenvolvem, mas identificamos dois que podem ser considerados principais: Falta de repasse das verbas por parte do governo para a rede pública de ensino, inviabilizando novas construções de bibliotecas e impedido uma boa manutenção nas que já existem; e a necessidade de haver uma boa gestão financeira para administrar os recursos existentes. Na pesquisa, deu-se especial ênfase para as séries de 3° ano do ensino médio (EMIEP) da E. E. Heronides Araújo, devido a um suposto interesse maior desse público de ingressar em um curso superior. Trata-se de uma pesquisa básica, de cunho qualitativo com objetivos exploratórios, alicerçada em procedimentos de pesquisa bibliográfica e de campo. Os resultados foram obtidos por meio de questionário qualitativo, e teve como público-alvo a equipe profissional da escola e a turma do 3° ano (EMIEP) e buscou averiguar como, na prática, funciona a biblioteca para essa categoria de alunos, além de saber o nível de proximidade entre eles e os livros. Cerca de 70 % dos alunos relataram que a falta de uma biblioteca melhor atrapalham sim o interesse por ler mais e escrever melhor. A biblioteca escolar precisa ser um ambiente que propicie, preferencialmente, interação com a comunidade, um lugar de busca por conhecimento, gosto pela leitura, onde as ideias possam ter fluidez e os “clientes” das bibliotecas possam desenvolver a curiosidade e o hábito de sempre buscar, analisar e compreender os livros.