O Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA), assim como diversos museus de história natural, utiliza a exposição como uma forma de acesso a conhecimentos científicos. Essas exposições se dão de modo simplificado para que facilite a assimilação e a compreensão dos visitantes acerca de todos os aspectos científicos e culturais que norteiam o espaço onde ele está inserido. Além disso, visa preservar, educar e consolidar aspectos de toda a história evolutiva do planeta Terra, tornando concreta a formação do público visitante, além de contribuir de forma significativa com a educação formal, sendo na maior parte um ponto de partida para a abordagem sobre educação ambiental em várias áreas do ensino. O MuHNA possui um espaço inclusivo e totalmente adaptado para receber os mais diversos visitantes, conta com um acervo geológico, paleontológico e biológico que, associado à tecnologia, proporcionam aos visitantes um enriquecimento cultural e científico. No seu primeiro ano de funcionamento, ou seja, de junho de 2018 a maio de 2019, o MuHNA recebeu 3737 visitantes provenientes de 100 cidades e 20 estados brasileiros, bem como visitantes do Chile, México e Argentina. Mato Grosso liderou, com visitantes provenientes de 28 cidades, seguido por Goiás (n=25), São Paulo (n=15) e Rio de Janeiro (n=4). As cinco regiões brasileiras estão representadas por visitantes. O pico de visitantes ocorreu no mês de julho, época de férias escolares e temporada de praia no Araguaia, quando a cidade recebe visitantes de diferentes cidades e estados. Dessa forma, o MuHNA caracteriza-se, também, como mais um ponto turístico na cidade de Barra do Garças/MT, que movimenta, consequentemente, vários setores da cidade e atrai ainda mais turistas para a região, gerando impacto social, cultural e comercial. Até maio de 2019 foram atendidas 28 instituições de ensino, entre escolas da rede pública e privada, universidades, instituto federal e APAEs. As visitas feitas pelas escolas representam cerca de 70% do público visitante, semelhante ao que ocorre em outros museus brasileiros. Sob essas considerações, o MuHNA não pode ser visto como um espaço complementar da educação escolar, mas sim um espaço de educação científica, onde o conhecimento deve ser construído e alcançado por todos os visitantes, tendo em vista que aproxima a população de conceitos científicos e busca transmitir esses aspectos históricos de forma simples.