RELATO DE CASO DE USUÁRIA HIPERTENSA, DA ZONA
RURAL DE PONTAL DO ARAGUAIA, NO PROGRAMA PET- SAÚDE
1Victor Gabriel Araujo Santos,2Natalye Wagner Souza,3Eliane Aparecida Suchara,4Wemilly Domingos Santiago,53Adriano Borges Ferreira 1ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,2ORIENTADOR,3ORIENTADOR,4ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,5ORIENTADOR victhorhp@gmail.com
RESUMO
Introdução: Através do Programa de Educação
pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde) interdisciplinaridade, docentes,
estudantes de graduação e profissionais de saúde estão trabalhando para o
desenvolvimento de atividades na rede de serviço de saúde da comunidade urbana
e rural, voltadas para o controle do diabetes, hipertensão e cuidado a gestantes.
No quesito hipertensão ela é uma doença crônica caracterizada pelos níveis
elevados na pressão sanguínea nas artérias e essa doença afeta 32% da população
adulta brasileira, e desses somente 50% sabem que é hipertenso. Objetivo: Relatar o caso de um usuário,
participante do programa PET-Saúde (cadastrado), portador de hipertensão,
chagas e depressão, morador na zona rural de Pontal do Araguaia. Metodologia: As informações foram
obtidas através de visitas domiciliares e entrevista com registro em diário de
campo. As visitas com abordagem clínica e pessoal, a fim de obter dados para a
construção do genograma e ecomapa, foram realizadas por discentes e preceptores
(psicólogo e assistente social) no ano de 2019. Resultado: Para relato de caso fora selecionado uma paciente D. F.
N., gênero feminino, 64 anos, casada com B. J. N. de 74 anos, tem 5 filhos, e
moram somente os dois na residência; hipertensa, tem arritmia, diagnosticada
com doenças de chagas há cerca de 20 anos, gastrite, fez retirada de cálculos
renais e relatou ter hipersensibilidade emocional. Complicações cardíacas são
relatadas devido à doença de chagas. Constatou-se que a paciente faz tratamento
medicamentoso para uma patologia, utilizando Olmesartana medoxomila
40 mg e Indapamida 1,5 mg, ambos
medicamentos para pressão. A paciente expôs problemas com a adaptação a
medicação e espontaneamente decidiu alterar o modo de utilização. A prescrição foi
realizada por um cardiologista em Goiânia-GO, havia um retorno marcado porém
ela não compareceu. Observa-se que a usuária não está tendo um acompanhamento
frequente como necessário.  Uma das
dificuldades da zona rural é fato que o atendimento médico acontece somente uma
vez ao mês e a UBS acaba não estando próxima dos usuários. Conclusão: Através do acompanhamento da paciente observou-se que
intervenções são necessárias para uma melhora da condição de saúde da usuária.
A elaboração de genograma e ecomapa e do plano terapêutico, contribui para a
compreensão das necessidades de saúde da mesma e para as ações práticas e
efetivas a serem realizadas, para minimizar a agravamento da situação.