O
Discurso de Marina Silva no Debate do Jornal Nacional em 2018: Primeiras
Reflexões.
1Marcelo do Nascimento Melchior,2Camila de Abreu Coimbra,3Jorge Arlan de Oliveira Pereira 1VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,2ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,3ORIENTADOR marcelomelchior@yahoo.com.br
RESUMO
O presente trabalho, faz parte do Grupo de Pesquisa: “Comunicação,
jornalismo e democracia: o espaço público em tempos de convergências midiáticas
e na perspectiva do estado democrático de direito”, coordenado pelo professor
Jorge Arlan – Curso de Jornalismo UFMT/CUA. O grupo tem como proposta discutir
o papel que o jornalismo exerce ou poderia exercer como ação e função social na
construção e efetivação do estado democrático de direito, numa perspectiva em
que o jornalismo seja guiado pela ética, onde o jornalista contribua de fato para
apresentar o que realmente integra as ações, fatos e acontecimentos da vida em
sociedade. Nesse sentido, o grupo realiza nesse momento (2019), um recorte
temático, no qual analisa-se os debates realizados no Jornal Nacional (Rede
Globo) dos candidatos à presidência da república no ano de 2018. Foram
selecionados para esse debate aqueles que possuíam maior expressão em votos
segundo as pesquisas IBOPE e DATAFOLHA naquele momento, critério esse utilizado
pela equipe de jornalismo da Rede GLOBO. Nesse contexto, a pesquisa encontra-se
na fase de transcrição desses debates. Utilizando como método de interpretação
desses diálogos, a “Análise de Conteúdo”, tendo como principal referencial
teórico Bardin (2007). Apresenta-se aqui, como primeiros resultados dessa
pesquisa, algumas reflexões acerca da candidata, e a configuração das ações e
postura jornalística de William Bonner e Renata Vasconcellos. Os jornalistas âncoras
do Jornal Nacional expõem a metodologia do debate, determinando o tempo das
respostas, sorteio dos temas e ordem das perguntas. Marina
Silva, traz em suas falas um discurso que possui dois eixos que tenta mostrar
seu plano de governo. O primeiro é a questão ambiental e o segundo o combate a
corrupção. A candidata demonstra em suas falas, uma proposta neoliberal,
tentando unir sua imagem pessoal de origens populares, bem como sua trajetória
política, para convencer o eleitor (a) que ela conseguira realizar uma “nova”
forma de fazer política.