1Luara Lima Rossi,2Elivânia Maria da Silva,3Márcia Cristina Pascotto 1BOLSISTA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA,2OUTROS,3ORIENTADOR rossi.luara@gmail.com
RESUMO
A palestra intitulada “Diga não às
Drogas” foi realizada pelo grupo de alunos participantes do projeto de Residência
Pedagógica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Mato Grosso
(UFMT), Campus Universitário do Araguaia e ocorreu no dia 20 de maio de 2019,
na Escola Estadual Heronides Araújo, em Barra do Garças/MT. Foi aplicada para
os estudantes do 7° ano do ensino fundamental, decorrente da solicitação dos
pais, que informaram à direção a necessidade de se trabalhar o assunto “drogas”
com os adolescentes. O objetivo da palestra foi orientar e alertar os
adolescentes em relação aos perigos das drogas lícitas e ilícitas mais
utilizadas no Brasil. Para tanto, foi realizado um levantamento das principais
substâncias utilizadas, seus efeitos e sintomas no corpo humano. A palestra foi
iniciada com a definição de “Droga”, buscando na etimologia a sua origem. A
palavra, que tem raízes na língua holandesa droog
significa “folha seca” e segundo o SISNAD - Sistema Nacional de Políticas sobre
Drogas, são “as substâncias ou produtos capazes de causar dependência”. No entanto, a definição corrente é a da
Organização Mundial da Saúde, que tem uma perspectiva mais biológica: “droga é
toda substância natural ou sintética que, introduzida no organismo vivo, pode
modificar uma ou mais de suas funções”. Entre as drogas lícitas e ilícitas mais
comuns que foram alvo de exposição para os alunos estão: álcool, café, tabaco,
morfina, rivotril, refrigerante, açúcar, canabis, cocaína, LSD, narguilé, entre
outros, e seus efeitos no corpo humano. É importante trabalhar a questão das
drogas lícitas, porque normalmente não são tratadas como drogas por serem do
uso cotidiano das pessoas, mas que podem trazer dependência e sérios riscos à
saúde da população. Um exemplo de droga lícita muito comum é o tabaco,
sobretudo utilizado com narguilé, uma moda que vem se espalhando entre jovens e
adolescentes que se encontram em tabacarias para utilizar a droga coletivamente,
como forma de integração social. Por fim, podemos concluir que o consumo de
substâncias capazes de alterar o comportamento, a consciência e o humor dos
sujeitos é milenar. A família, juntamente com a escola e os amigos, exerce
função de socialização primária de crianças e adolescentes e pode funcionar
como fator de proteção ou de risco. Por isso é necessário trabalhos que
conscientizem os jovens sobre o assunto e que contem com o apoio de toda a
comunidade (família, escola e amigos).