1Edjarme Do Livramento Almeida Junior,2Claudemir Batalini 1ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,2ORIENTADOR edjarme22@gmail.com
RESUMO
A
Beleza no século XXI, está revolucionando cada vez mais o mercado cosmético,
sendo responsável por um crescimento na demanda de novos produtos que envolvem
a transformação capilar. O
uso de alisantes se fazem constantes no dia-a-dia e dão origem a uma nova fibra
capilar com novas propriedades químicas, físicas e estruturais, que ainda são
pouco conhecidas.. Este estudo foi organizado a partir da disciplina de Química
Orgânica I , da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT/CUA), Curso de
Licenciatura em Química, levando em consideração o tema elencado: Processos de
alisamento capilar. Seu objetivo foi demonstrar e expor como os alisantes atuam
na fibra capilar, e esclarecer possíveis efeitos causados pelos mesmos. A
metodologia utilizada foi por meio de pesquisa bibliográfica conceitual.
Inicialmente se faz necessário conhecer como é estruturada a fibra capilar, para
finalmente conhecermos onde os alisantes atuam. O cabelo é composto basicamente
por Cutícula, Córtex, Complexo Membranoso Celular e Medula. A fibra capilar é
composta basicamente por queratina, qual é formada basicamente por 21
aminoácidos diferentes. A extrema solidez e a insolubilidade da queratina do
cabelo são atribuídas ao conteúdo do aminoácido cistina. Este aminoácido é
composto por grupos amino e carboxílico do aminoácido cisteína, que se unem por
meio da ligação entre os enxofres. E através do rompimento das pontes dissulfeto
que se da inicio ao processo de alisamento capilar. Dentre as varias técnicas de alisamentos,
foram selecionadas quatro sendo elas: Tioglicolato de Amônio, Formol,
Carbocisteína e Ácido glioxilico. Foi proposto um mecanismo de ação para cada
técnica de alisamento capilar. Possuindo todos eles um fator comum, a quebra
das ligações de enxofre, ocasionando uma reação de adição nos locais onde houve
a quebra das pontes dissulfeto, sendo somente o tioglicolato de amônio o único
qual não ocorre a reação de adição pois em sua técnica é usado um oxidante para
que as ligações dissulfeto sejam restauradas, assim fixando a nova forma do fio.
As considerações indicam que o mercado de alisantes desenvolve constantes
pesquisas, em buscas de produtos que sejam menos danosos a fibra capilar, e também
que há pouco conhecimento cientifico produzido sobre o mesmo, fazendo com que
ocorra limitações nas informações obtidas.