O presente trabalho retrata o processo de catalogação de fósseis do acervo da Litoteca, UFMT, Campus Araguaia, incluindo os fósseis depositados no Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA). Trata-se de uma das ações do projeto de extensão “Litoteca-Ano 2019”. Objetiva o registro sistemático dos fósseis e a construção de banco de dados digital. A catalogação inicia-se com uma triagem dos fósseis, considerando a importância paleontológica e qualidade de preservação. Os fósseis selecionados para catalogação são codificados e seus dados são inseridos em planilhas eletrônicas do software Microsoft Excel, com diversas informações, como: o tipo de fóssil, o local de procedência, a geologia, o tipo de fossilização, a coleta, o doador (se for o caso), e o local onde o fóssil ficará depositado. A codificação consiste na inserção de um código em cada amostra fóssil. A inserção se dá com a aplicação de uma tarja de tinta branca sobre a superfície da rocha que contém o fóssil, e o código é inserido de forma manual, com caneta nanquim. A regra de codificação fora definida pela coordenação da Litoteca. O código é formado por um símbolo com seis a oito caracteres alfanuméricos, como, por exemplo: L-Fv001. O primeiro caractere L indica que o fóssil pertence à Litoteca. O segundo caractere, F, indica que se trata de um fóssil. A seguir, há opções de letras que representam à qual grupo de seres vivos estes fósseis se enquadram, utilizando-se v para os vertebrados, in para invertebrados, p para as plantas e, m para os microfósseis. Os demais caracteres numéricos, a partir de 001, referem-se a um número único atribuído a cada fóssil dos grupos referidos. Em caso de peças que compõem um mesmo fóssil, acrescenta-se as letras a, b, c, ou mais caracteres, dependendo do número de peças. O código é a referência do fóssil para as suas informações no banco de dados e sua localização no acervo. Os fósseis catalogados podem ser facilmente localizados, disponibilizados e utilizados para os fins associados às linhas de atuação da universidade pública: ensino, pesquisa e extensão. Por fim, a catalogação dos fósseis consiste numa importante demonstração de responsabilidade da universidade para com o patrimônio fóssil da qual é depositária.