Idosos institucionalizados: a importância das visitas
para a preservação da saúde
1Ariane Da Silva,2Priscilla Nicácio da Silva,3Izabella Chrystina Rocha ,4Fernanda Balbino Simões 1BOLSISTA DE EXTENSÃO,2ORIENTADOR,3OUTROS,4ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO ariane_juina@hotmail.com
RESUMO
Introdução: O
envelhecimento é um processo natural que se estende ao longo da vida de um
indivíduo, provocando alterações nas dimensões biológica, social e psicológica
do sujeito. A longevidade e melhoria da qualidade de vida
tem promovido crescimento da população idosa no Brasil, refletindo no aumento pela
procura de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), que passam a
prestar os cuidados aos idosos que, por vários motivos não podem ser prestados
pela família (FARIA; ANTONIO; EBISUI 2014). Existe uma concepção popular que as
ILPIs são locais de abandono, solidão, descaso e desconsideração por parte da
família; o fato de morar fora de um contexto familiar seja a pessoa idosa ou
não, geram sentimentos de solidão e desamparo. Essa percepção tem sido
modificada por idosos que residem em ILPIs por escolha e não por abandono
familiar (Freitas; Noronha 2010). Objetivos: O objetivo deste trabalho é identificar
o número de idosos residentes em uma ILPI que recebem visitas e quem são os
visitantes mais frequentes. Método: Pesquisa transversal e quantitativa, realizada no
período entre julho a setembro de 2019. Foram abordados 21 idosos, com 60 anos ou mais, sendo que destes, 80% (N=17) eram
homens e 20% (N=4) mulheres, residentes em uma ILPIs filantrópica situada na
cidade de Aragarças- GO. A pesquisa está vinculada ao projeto de extensão
“Assistência em saúde e suporte social a idosos institucionalizados” e possui
aprovação com Comitê de Ética em Pesquisa sob número 3.355.327 de maio de
2019. Resultados: No
que se refere ao recebimento de visitas 65% dos idosos recebem visitas[`N1] e
35% não recebem. Entre aqueles que recebem visitas 23,1% relatam ser os filhos
os visitantes mais frequentes e 76,9% alegaram receber visitas outras pessoas
como, sobrinhos, cunhada, irmãos e amigos. Conclusão: Os idosos que
permanecem em convívio com a família e amigos tem a probabilidade de viver mais
comparado aos idosos que são privados dessa convivência, além disso, o
relacionamento com a família proporciona sensação de união e bem-estar (AREOSA et
al 2010). Nesse aspecto, a realização da visita por familiares e amigos permite
ao idoso a superação de sentimentos negativos, fortalece o elo familiar e
promove o resgate da saúde psicoemocional.