Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2020 Edição: 11 ISSN: 2594-5106

O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA ESTUDANTES SURDOS NO LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM AVANÇADA/ UFMT

1Sebastiana Almeida Souza Almeida,2Diogo Rodrigo Reis de Bulhões,3Glaudy Silva Sousa,4indira isis Bernardes,5Iverson Almeida da Silva,6Joyce Talissa de Amorim,7Lindalva Matos Alves Cabral,8Rejane aparecida da Silva,9Rita Maria da Silva,10Wesley Silva Teixeira
1COORDENADOR,2MONITOR,3ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,4MONITOR,5ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,6ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,8ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,9VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,10ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
tianaalmeida@hotmail.com

RESUMO

Esta pesquisa pretende apresentar alguns dados acerca do desenvolvimento do processo metodológico no ensino da Língua Portuguesa como segunda língua no Laboratório de Aprendizagem Avançada (LAA), cujo objetivo é proporcionar o atendimento educacional especializado aos estudantes surdos matriculados no Curso de Letras Libras e em outros cursos da Universidade Federal de Mato Grosso, bem como os egressos, estabelecendo um processo de compartilhamento de saberes entre a pesquisadora e os participantes, numa perspectiva interativa/dialógica. Desse modo, levando em consideração o desenvolvimento do Laboratório, demonstraremos resultados do processo de aprendizagem dos estudantes surdos através do atendimento no LAA, bem como a metodologia desenvolvida, baseado nos experimentos e na formação dos conceitos, e como tem se concretizado a aprendizagem, pois o Laboratório tem um caráter interativo e dialógico no encontro do eu e do outro (das palavras deles e das minhas contrapalavras), isso tem se construído em sentidos, na medida em que surgem as dúvidas, descobertas, conceitos e situações de aprendizagem, numa perspectiva de aprendentes. O estudo, em andamento, está sendo desenvolvido através da pesquisa-ação, fundamentado no arcabouço teórico de Bakhtin e o Círculo e nas contribuições de Vygotsky sobre aprendizagem na perspectiva sócio-histórica, focando os conceitos bakhtinianos de interação, linguagem, aprendizagem e alteridade. Para a compreensão de como se dá a aprendizagem no cognitivo do estudante surdo, buscamos fundamentos teóricos em Relvas e Cosenza que fazem um diálogo entre a Neurociências e a Educação. Participam como sujeitos nove estudantes surdos do Curso de Letras Libras, além da pesquisadora.

PALAVRAS-CHAVE

Aprendentes. Interação. Alteridade