O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA
ESTUDANTES SURDOS NO LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM AVANÇADA/ UFMT
1Sebastiana Almeida Souza Almeida,2Diogo Rodrigo Reis de Bulhões,3Glaudy Silva Sousa,4indira isis Bernardes,5Iverson Almeida da Silva,6Joyce Talissa de Amorim,7Lindalva Matos Alves Cabral,8Rejane aparecida da Silva,9Rita Maria da Silva,10Wesley Silva Teixeira 1COORDENADOR,2MONITOR,3ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,4MONITOR,5ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,6ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,7VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,8ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,9VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO,10ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO tianaalmeida@hotmail.com
RESUMO
Esta
pesquisa pretende apresentar alguns dados acerca do desenvolvimento do processo
metodológico no ensino da Língua Portuguesa como segunda língua no Laboratório
de Aprendizagem Avançada (LAA), cujo objetivo é proporcionar o atendimento
educacional especializado aos estudantes surdos matriculados no Curso de Letras
Libras e em outros cursos da Universidade Federal de Mato Grosso, bem como os
egressos, estabelecendo um processo de compartilhamento de saberes entre a
pesquisadora e os participantes, numa perspectiva interativa/dialógica. Desse
modo, levando em consideração o desenvolvimento do Laboratório, demonstraremos
resultados do processo de aprendizagem dos estudantes surdos através do
atendimento no LAA, bem como a metodologia desenvolvida, baseado nos
experimentos e na formação dos conceitos, e como tem se concretizado a
aprendizagem, pois o Laboratório tem um caráter interativo e dialógico no
encontro do eu e do outro (das palavras deles e das minhas contrapalavras),
isso tem se construído em sentidos, na medida em que surgem as dúvidas,
descobertas, conceitos e situações de aprendizagem, numa perspectiva de
aprendentes. O estudo, em andamento, está sendo desenvolvido através da
pesquisa-ação, fundamentado no arcabouço teórico de Bakhtin e o Círculo e nas
contribuições de Vygotsky sobre aprendizagem na perspectiva sócio-histórica,
focando os conceitos bakhtinianos de interação, linguagem,
aprendizagem e alteridade. Para a compreensão de como se dá a aprendizagem no
cognitivo do estudante surdo, buscamos fundamentos teóricos em Relvas e Cosenza
que fazem um diálogo entre a Neurociências e a Educação. Participam como
sujeitos nove estudantes surdos do Curso de Letras Libras, além da
pesquisadora.