Universidade Federal de Mato Grosso
#fazendoadiferenca
Ano: 2020 Edição: 11 ISSN: 2594-5106

PEDAGOGIA DO IDOSO: O PEDAGOGO E A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA AO LONGO DO ENVELHECER

1IZUMI NOZAKI,2ANA JULIA CANABARROS BARBOSA,3KALYTHA RODRIGUES DA SILVA,4LETHICIA RAFAELLY FERNANDES DE OLIVEIRA,5LETICIA CRISTINA DA SILVA FRANÇA
1COORDENADOR AUTOR,2ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,3ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,4ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO,5ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
izumi.nozaki@gmail.com

RESUMO

Diversos estudos comprovam que a população do mundo está envelhecendo em ritmo acelerado, e que o envelhecimento acarreta muitas dificuldades para o idoso. Tratamentos e intervenções contra o envelhecimento, em geral, são oferecidos pela área da saúde, mas outras áreas também vêm se preocupando com o assunto, como a Pedagogia. O objetivo deste texto, portanto, é apresentar as atividades desenvolvidas no período de abril a agosto/2020 pelo Projeto de Extensão “Pedagogia do Idoso: o pedagogo e a intervenção pedagógica ao longo do envelhecer”, que visa a melhoria da qualidade de vida do idoso por meio de um trabalho de intervenção pedagógica domiciliar, especificamente quanto às habilidades de cognição. Em razão da pandemia do COVID-19, as atividades de intervenção pedagógica previstas não puderam ser desenvolvidas, em seu lugar foram realizadas reuniões semanais para estudos teóricos e análise de casos diversos, por meio virtual, utilizando-se a plataforma Zoom. Em termos teóricos, foram feitas leituras sobre a Pedagogia do envelhecer e sobre o desenvolvimento humano, o que permitiu apreender que para alguns autores a velhice começa aos 40 anos de idade, e que a partir de então, ocorrem muitas perdas não somente da memória, mas também da visão, audição, paladar, olfato, tato, força, coordenação, reação, resistência, voz e concentração. Ademais, para os cientistas, os fatores que agem de forma crucial sobre as perdas referem-se às influências comportamentais como a nutrição, tabagismo, consumo de álcool e drogas e atividade física, sendo o estresse a fonte principal dos maiores prejuízos da saúde mental. Em termos práticos, devido ao distanciamento, foram assistidos cinco vídeos de idosos publicados no YouTube e discutidos os casos das quatro avós dos membros do grupo. Todos estes nove casos permitiram perceber que o nível socioeconômico, raça, gênero, idade e etnia não são fatores determinantes para um envelhecimento com mais ou menos perdas, e que os idosos com baixo nível de estresse são os que atingem maior longevidade e com melhor qualidade de vida.

PALAVRAS-CHAVE

IDOSO.INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA.DESENVOLVIMENTO COGNITIVO